Após as fortes chuvas que atingiram o estado do Rio de Janeiro desde sábado (29), seis casas desabaram na zona norte da capital fluminense. Não há informações sobre mortos ou feridos, segundo o Corpo de Bombeiros.
Os desmoronamentos ocorreram no começo da manhã desta terça (3), em sobrados geminados no bairro Jardim América, quase na divisa com o município de São João de Meriti. A corporação foi acionada às 6h52 e está no local com duas viaturas.
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— A.MARCOS🇧🇷 (@amarcos06) March 3, 2020
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Também nesta terça foi encontrada a quinta vítima das chuvas no RJ. O corpo do jovem Mateus Souza Oliveira, 21, que estava desaparecido desde domingo (1º), foi achado por moradores na margem de um rio em Queimados (a 55 km da capital) por volta das 7h.
As buscas na área dos desmoronamentos continuam, mas os bombeiros trabalham com a hipótese de que não há vítimas, porque nenhum morador notificou sobre familiares desaparecidos até o momento.
Questionada se as casas já haviam sido interditadas e desocupadas, a assessoria de imprensa da Defesa Civil Municipal afirmou que ainda está apurando a informação e que técnicos do órgão estão no local. No total, a cidade teve 54 Interdições emergenciais nos últimos dias.
Eles então acionaram os bombeiros, que procuravam o rapaz nesta segunda com a ajuda de uma equipe de mergulhadores. A família já foi ao lugar e reconheceu a vítima. O jovem era auxiliar de pedreiro e foi surpreendido pela enxurrada do rio quando saiu de casa com um amigo, segundo o site G1.
ESTÁGIO DE ATENÇÃO
O município do Rio deixou o estado de alerta em que estava desde a 0h20 de domingo (o quarto nível numa escala de cinco) e retornou ao estágio de atenção às 8h45 desta terça, porque os acumulados de água diminuíram nas últimas horas e não há previsão de chuva forte para o resto do dia.
Esse nível, determinado pelo Centro de Operações da prefeitura carioca, significa que uma ou mais ocorrências impactam a cidade, afetando a rotina de parte da população. Nesta manhã o município atuava em 12 casos relacionados às chuvas, como bolsões de água e deslizamentos de terra.
A Cedae (companhia estatal de água e esgoto), que havia reduzido a 60% a captação de água no principal rio que abastece a região metropolitana do Rio desde a noite de domingo, informou que voltou a operar em sua capacidade total.
A Defesa Civil Municipal atendeu desde o início das chuvas 604 chamados, sendo os principais por desabamento de estrutura, ameaça de desabamento de estrutura, deslizamento de barreiras e encostas e imóveis com rachadura e infiltração. As regiões mais afetadas foram as zonas oeste e norte do Rio.