Segue internado o torcedor do Cruzeiro que ficou ferido após um ônibus com integrantes da Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro, ser alvo de uma emboscada da Mancha Verde, principal organizada do Palmeiras. O ataque deixou um torcedor celeste morto e outros 17 feridos na Fernão Dias, em Mairiporã (São Paulo), em 27 de outubro.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o paciente recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nessa quinta-feira (7), mas permanece internado no Hospital Estadual de Franco da Rocha, com quadro estável. Ele teve 20% do corpo queimado, além de sofrer diversas escoriações. Não há previsão de alta.
A emboscada ocorreu enquanto os torcedores do Cruzeiro retornavam de Curitiba, no Paraná, onde acompanharam o jogo celeste contra o Athletico-PR. Os apoiadores estavam divididos em dois ônibus: um foi incendiado e o outro depredado. O cruzeirense José Victor Miranda, de Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, morreu.
No ataque, os integrantes da Mancha Verde usaram barras de ferro e rojões, além de atearem fogo no ônibus dos torcedores celestes. Conforme a Polícia Civil de São Paulo, o episódio de violência foi justificado pelos agressores como uma resposta a uma briga entre as duas torcidas (Mancha Verde e Máfia Azul) em dezembro de 2022. No entanto, naquela ocasião, não houve mortes.
Torcedor da Mancha Verde, Alekssander Ricardo Tancredi é o único preso até o momento pelo episódio de agressão. Outros seis estão foragidos da Justiça, entre eles o presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz Sampaio Santos.