Familiares do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, continuam sem informações sobre seu paradeiro após seis dias de desaparecimento em Paris, na França. “Ainda não temos nenhuma novidade infelizmente”, disse a prima de Flávio, Joyce Barbosa, à reportagem de  O TEMPO, na tarde deste domingo (1 de dezembro). O fotógrafo foi visto pela última vez, na última terça-feira (26 de novembro).

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou que  tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais, além de prestar assistência consular aos familiares.  

A pasta não deu detalhes das buscas e investigações. “Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações detalhadas sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”, disse, por meio de nota.

Entenda o caso

De acordo com a família de Flávio, ele estava em Paris desde o dia 1º de novembro, com o retorno ao Brasil programado para 26 de novembro. A companhia aérea confirmou que o check-in foi realizado, mas o fotógrafo não chegou a embarcar.

No dia seguinte ao previsto para o embarque, 27 de novembro, um amigo próximo recebeu uma mensagem nas redes sociais de um homem francês. Ele relatou que Flávio sofreu um acidente e foi levado a um hospital, sendo liberado no mesmo dia.

Após a alta, Flávio teria solicitado ao responsável por sua hospedagem em Paris mais uma noite no local. Apesar de aparentemente ter retornado ao apartamento, ele deixou de responder mensagens e de dar notícias. O homem francês também informou que estava com os pertences e o passaporte de Flávio, retirados do imóvel.

Sem contato com o filho, a mãe de Flávio passou a ligar repetidamente para seu celular. O aparelho foi atendido por alguém que não falava português, mas que transferiu a chamada para um brasileiro. Esse homem revelou que trabalha em um restaurante na França e contou ter encontrado o telefone na manhã do dia 27 de novembro, dentro de um vaso de plantas próximo à entrada do estabelecimento.