Uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Transporte de Contagem nessa quinta-feira (26 de dezembro) determinou o aumento da tarifa de ônibus na cidade. O aumento já vale a partir do próximo domingo (29 de dezembro), quando o bilhete passará a custar R$ 6.40. 

Na pauta da reunião estavam a posse da nova composição do conselho, apresentação dos dados do transporte coletivo no ano de 2024 e para votação do reajuste da tarifa de ônibus. O Diretor de Transportes da TransCon, Rafael Amaral, apontou que a cidade tem a frota de 268 veículos, sendo que 88 estão prontos para operar no sistema SIM, que ainda não tem todas as plataformas concluídas. O transporte na cidade tem dois consórcios que contemplam seis empresas, 41 linhas ativas, que realizam 1.134 viagens em dias úteis. Em 2024 foram transportados 18,9 milhões de passageiros, com 271.400 viagens oferecidas e uma média de 69,65 passageiros por viagem. 

Ao debater a tarifa, foi apresentado o histórico de aumentos recentes. Em 2019 ocorreu a assinatura do contrato em 10 de julho com tarifa vigente de R$ 4,50. Em 2022, realizou-se o primeiro reajuste tarifário em fevereiro, com a tarifa ajustada para R$ 5,00. No ano de 2023, houve o segundo reajuste tarifário em 1º de janeiro, elevando a tarifa para R$ 5,50. Para 2024, ocorreu o terceiro reajuste tarifário em 29 de dezembro, com a tarifa ajustada para R$ 6,00. “Foi apresentado o cálculo do reajuste tarifário a ser aplicado em 2025, em conformidade com a cláusula 11ª – Do Regime Tarifário, dos Contratos de Concessão. A fórmula utilizada para o cálculo foi detalhada, incluindo os índices paramétricos ANP/Brasil, IGP-DI, CCT (Convenção Coletiva de Trabalho de Contagem e IPCA (IBGE). Conforme os resultados obtidos, o reajuste tarifário anual tem como objetivo equilibrar os impactos da inflação sobre os custos operacionais e os insumos necessários para a manutenção do transporte. Assim, a tarifa vigente de R$ 6,00 será ajustada para R$ 6,40 a partir de 29 de dezembro de 2024, caracterizando um aumento de 6,15%”, afirmou Rafael Amaral. 

A nova direção do Conselho explicou que a medida foi realizada com base na legislação de licitações e em conformidade com o contrato de concessão, o qual demonstrou a necessidade do reajuste, e que “esse aumento é reflexo do que acontece no Brasil”.