MELHORADO

Trenzinho do Parque Municipal de BH fica mais potente, com motor turbo de caminhonete

Atração turística oferece viagens de terça a sexta, conforme a demanda, e aos fins de semana, das 9h às 19h

Por O TEMPO Cidades
Publicado em 22 de maio de 2024 | 23:56 - Atualizado em 23 de maio de 2024 | 13:10
 
 
 

Atração histórica e turística do Parque Américo Renné Giannetti — o Parque Municipal de Belo Horizonte —, o trenzinho está de volta, após passar por reforma. As mudanças deixaram a composição mais potente, com a instalação de um novo motor turbo. Também foram feitas revitalizações nos vagões. As viagens acontecem de terça a sexta-feira, conforme a demanda, e aos sábados e domingos, das 9h às 17h.

Conforme a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a Maria Fumaça ganhou o motor usado na caminhonete Ford Ranger 2.8 turbo a diesel. Também foi feito reforço no chassi e outras mudanças relacionadas à segurança, com instalação de freio a disco e direção hidráulica. Antes, o trenzinho era equipado com motor e chassi Jeep Willys.

Os quatro vagões também foram revitalizados e trocados os engates para um sistema de engate universal, o que, segundo a prefeitura, torna a atração mais segura. Foi feito, ainda, o estofamento dos bancos e colocado correntes de segurança, tornando-o assim mais atrativo e confortável para os usuários.

Viagens

Com custo de R$4,50 por pessoa, as viagens de trenzinho duram cerca de 10 minutos e são um convite para conhecer o parque. O embarque e o desembarque são feitos na Alameda dos Fícus (próximo à área dos brinquedos). O trajeto inclui a Alameda do Pau Rei, Teatro Francisco Nunes, Coreto e Alameda das Sapucaias.

As viagens, com capacidade de até 40 pessoas por vez, acontecem de terça a sexta-feira, conforme a demanda, e aos sábados e domingos, das 9h às 17h.

A história do Trenzinho

O trenzinho, idealizado por Walfrido Araújo, surgiu em 1966, com a proposta de integrar as atrações do parque. "Nosso avô pensou em uma opção que servisse como um comboio infantil. Ele queria um brinquedo diferenciado que fizesse alusão às tradicionais marias fumaças existentes nas cidades históricas de Minas Gerais", contam os netos de Walfrido, Cristina Cunha e Fernando Araújo.

Durante mais de 50 anos de funcionamento, a Maria Fumaça só parou durante o período de pandemia. Ao longo das cinco décadas, consolidou-se como símbolo do Parque Municipal de BH, cartão-postal da capital mineira e um dos destinos turísticos mais visitados.

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