Para evitar ter o condomínio, a casa ou o apartamento invadidos, a recomendação de especialistas é aumentar o esquema de proteção. Colocar equipamentos como câmeras de vigilância, sensores de identificação de visitantes para entrada e saída, além de ações envolvendo as forças de segurança e a comunidade podem colaborar para a segurança e evitar a invasão de criminosos.

“Aqui, em São Paulo, nós temos uma medida chamada ‘Vigilância Solidária’, em que moradores de determinada região possuem um grupo de comunicação com representantes da Polícia Militar. Neles, as pessoas se comunicam sobre possíveis ações de bandidos, pedem para vizinhos olharem a casa quando viajam e alertam a PM. Além disso, eles se organizam para espalhar placas informando que há essa ação em conjunto. Alguns bandidos já relataram à polícia que evitam agir em locais com essa sinalização”, explica José Vicente, coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de Segurança Pública.

No prédio do Belvedere invadido pelo “Bando dos Menores”, os moradores já trabalham para reforçar a segurança. Um deles, que pediu para não ter o nome revelado, contou que a ação dos criminosos deixou todos assustados e que, por isso, os condôminos, em reunião, decidiram aumentar a segurança no local. “Todos nós estamos com muito medo. Com a invasão, o que ficou notório é a facilidade que os bandidos tiveram de entrar no prédio. Isso não vai nem pode ocorrer de novo”, declarou o morador.

PM de Minas afirma estimular redes de proteção de vizinhos

Em Minas Gerais, a Polícia Militar, por intermédio do Comando de Policiamento da Capital, afirma que realiza medidas preventivas e repressivas para que o crime não ocorra. Entre elas estão o uso tático móvel, radiopatrulhas, Bases de Segurança Comunitária e motopatrulhas, além da prisão de autores, quando pegos em flagrante delito.

Outra ação importante é o fortalecimento das redes de proteção para prevenção desses crimes, em que é estimulada a comunicação entre a população e a polícia por meio de reuniões. Isso facilita a divulgação constante de dicas de autoproteção e o compartilhamento de informações, fortalece a colaboração com os moradores e comerciantes e promove um ambiente mais seguro e vigilante.

Saiba como se proteger

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Editoria de Arte / O Tempo