Após mais de 3 horas, terminou o sequestro de um ônibus no bairro Nacional, em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. O caso ocorreu nesta terça-feira (28). O homem, de 36 anos, foi sedado. Uma irmã e uma amiga próxima do sequestrador estão sendo levadas até o ônibus para conversar com ele e tranquilizá-lo.
Conforme informações preliminares, o sequestrador está com problemas familiares, como dificuldades para ver o filho e problema com a ex-companheira. Ao entrar no coletivo, ele rendeu o motorista com uma faca. O homem ordenou que o passageiro, de 58, assumisse a direção do veículo.
O passageiro que assumiu a direção bateu em pelo menos três veículos e parou o coletivo na avenida Quintino Bocaiúva próximo da praça do Nacional. Segundo as primeiras informações recebidas pela Polícia Militar, o sequestrador queria seguir para o local de trabalho da ex-companheira.
No coletivo estavam aproximadamente 15 passageiros, conforme relatado pelo usuário. Um deles foi obrigado a dirigir o coletivo da avenida Santa Maria até a rua Quintino Bocaiúva. O trajeto, conforme informado, é de aproximadamente 10 minutos. O usuário é mantido refém pelo suspeito.
Um funcionário da empresa de ônibus informou que o motorista do coletivo está bem, apesar do susto que levou. “Tudo está tranquilo com ele”, afirmou.
O refém foi libertado sem ferimentos e recusou atendimento médico. Ele deixou o local de viatura.
Logo em seguida, de acordo com a Polícia Militar, o sequestrador tentou se enforcar. Neste momento, agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) interviram e utilizaram arma da choque elétrico para mobilizá-lo.
O que diz o Sintram?
"O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) confirma que um ônibus da linha 2290 (Nacional/BH), que pertence a uma de suas empresas associadas, sofreu um sequestro hoje pela manhã no bairro Pedra Azul, em Contagem. A ocorrência permanece em andamento. O BOPE está no local e conseguiu há pouco render o sequestrador, que se encontrava dentro do veículo com um refém que, por sua vez, conduziu o ônibus por algum tempo após ser rendido. O motorista e demais passageiros já haviam desembarcado e estão bem.
Sintram e empresa associada direcionaram todos os esforços para o caso e acompanham de perto o andamento da situação, inclusive com presença in loco."