Um banhista de 31 anos, morreu após ser atingido por uma lancha na orla da chamada Prainha de Cachoeira Dourada, no Triângulo Mineiro. O acidente náutico foi registrado nesse domingo (27/7). De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a lancha era conduzida por um homem sem habilitação.
Segundo a corporação, o condutor da embarcação não possuía habilitação para navegar (arrais amador) e se recusou a fazer o teste do bafômetro. A PMMG também informou que as testemunhas relataram que a vítima estava com amigos e nadou até um ponto mais distante do Rio Paranaíba. Ao retornar à superfície após mergulhar, foi atingido pela hélice da lancha. Testemunhas também informaram que o condutor não apresentava intenção ou negligência, tratando-se de uma fatalidade.
O condutor informou à PMMG que se aproximava da margem para atracar e não viu banhistas no local. Nesse momento, ouviu um barulho de uma batida da hélice com algo submerso no rio. Ao verificar, viu uma mancha de sangue na água e um braço estendido pedindo socorro.
A vítima foi retirada da água por um terceiro que estava num Jet-ski e testemunhas acionaram o resgate. A equipe médica prestou socorro, mas ele não resistiu aos graves ferimentos e morreu no hospital durante os procedimentos de reanimação.
O condutor da lancha foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Já a embarcação foi apreendida e encaminhada ao pátio de veículos em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.
A PMMG informou que o local onde ocorreu o acidente é conhecido como ponto de embarque e desembarque de embarcações, mas que não havia nenhuma sinalização ou aviso proibitivo à presença de banhistas. A prefeitura de Cachoeira Dourada, publicou uma nota de pesar sobre o acidente, nesta explica que a orla já conta com sinalização indicativa. “A Prefeitura esclarece que a orla já conta com sinalização indicativa e que já está providenciando a ampliação da mesma com orientações diversas, para maior segurança e conforto dos turistas”, informou em nota publicada em redes sociais.
A Marinha do Brasil e a Polícia Civil de Minas Gerais foram procurados pela reportagem, para mais informações, mas até a publicação não retornaram.