Em meio à previsão de baixas temperaturas e a possibilidade de frio intenso nos próximos dias, pessoas em situação de rua receberam cobertores distribuídos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) na Praça Rio Branco (da Rodoviária), nesta quarta-feira (30/7).
De acordo com o Executivo municipal, os cobertores foram entregues por equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), que também abordaram pessoas em situações de rua e os orientaram sobre cuidados no período de frio e informarem sobre as vagas existentes nos abrigos e fluxo de atendimentos no município.
"Equipes do Consultório na Rua vão intensificar as orientações quanto à proteção dos usuários em dias de temperaturas mais baixas, especialmente no período noturno, e ofertar cuidados em saúde para a população", apontou a PBH.
Auxílio para os mais vulneráveis
A prefeitura também conta com um plano de contingência que atua em diversas frentes, como Assistência Social e Direitos Humanos, Saúde, Segurança Alimentar e Defesa Civil.
De acordo com a PBH, a oferta de alimentação também passou por adequações nutricionais com cardápios preparados para o inverno, tanto nos restaurantes populares quanto nas unidades de acolhimento. São servidas, em média, 2,5 mil refeições gratuitas por dia à população em situação de rua, incluindo café da manhã, almoço e jantar.
Unidades de acolhimento
O Executivo municipal aponta que as unidades de acolhimento possuem um monitoramento especial de ocupação das vagas e, se necessário, é garantida a ampliação emergencial dentro das próprias estruturas. Atualmente, Belo Horizonte conta com 600 vagas diárias de acolhimento na modalidade casa de passagem, com oferta de alimentação, higienização, guarda de pertences e pernoite. "Especialmente no período de frio, este modelo de acolhimento também conta com a flexibilização do horário de entrada", diz a PBH.
Auxílio para casos de hipotermia
Caso percebam que uma pessoa em situação de rua apresenta sinais de hipotermia, equipes da prefeitura realizam o encaminhamento à rede de saúde de forma imediata — seja por meio de atendimento em um dos 153 centros de saúde ou nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital mineira. Além disso, em casos mais graves, os profissionais podem acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).