Uma policial penal de 43 anos foi morta pelo companheiro, também policial penal, de 25 anos. O caso foi registrado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na noite desse sábado (16/8). A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) lamentou o caso.

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Um vizinho chamou a polícia após ouvir o barulho de seis disparos de arma de fogo no bairro Carajás. Militares encontraram a porta do apartamento trancada e, por isso, foi necessário o arrombamento. 

A equipe se deparou com a policial penal desfalecida no sofá, cobertura de sangue e com diversas perfurações de arma de fogo. Já o homem foi encontrado sentado em uma cadeira da mesa de jantar, perto da porta, com um disparo na testa. A arma de fogo, registrada no nome do policial, foi encontrada no chão. O homem e a mulher trabalhavam no Presídio Professor Jacy de Assis, também em Uberlândia.

Um vizinho contou que ouviu a mulher gritar “não, não” e depois escutou os seis disparos. Depois de um silêncio, ele ouviu outro disparo de arma de fogo. Ele relata que nunca presenciou discussões vindas do apartamento vizinho. 

A perícia foi acionada e recolheu nove cápsulas calibre .380 e cinco projéteis do mesmo calibre. A mulher, que teve o óbito constatado no local, estava com 12 perfurações, sendo três na barriga, duas na perna direita, duas no braço direito, uma no peito e três nas costas. O homem foi socorrido para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, mas teve o óbito constatado por morte cerebral. 

Policiais penais que foram no local do crime relataram que o casal estava junto há um ano. Ninguém soube precisar o motivo do crime. Por nota, a Sejusp informou que a investigação está a cargo da Polícia Civil. “Os dois foram encaminhados ao Pronto-Socorro da UFU, onde a policial penal, de 43 anos, deu entrada já sem vida. Já o outro servidor, de 25 anos, chegou a ser atendido, mas também não resistiu aos ferimentos. A arma particular do policial penal foi encontrada no apartamento, sendo recolhida para perícia. A Sejusp lamenta imensamente o trágico episódio e informa que seu Departamento Penitenciário está à disposição para auxiliar a Polícia Civil no que for preciso para o curso do inquérito policial que investigará as circunstâncias do fato”, diz a nota.