A viúva do gari Laudemir de Souza Fernandes, assassinado enquanto trabalhava no último dia 11, em Belo Horizonte, disse que a casa ficou “vazia” após a morte do marido. Para Liliane França da Silva, de 44 anos, a dor tem sido amenizada pela rede de apoio e carinho criada por amigos, familiares e pela população. O relato foi feito durante audiência pública que debateu a valorização dos trabalhadores na Câmara Municipal.
“Minha casa está muito vazia, muito gelada, e receber abraços, carinho e o apoio da população tem ajudado e dado muita força para a gente”, disse.
Veja vídeo:
A viúva do gari Laudemir de Souza Fernandes, assassinado enquanto trabalhava no último dia 11, em Belo Horizonte, disse que a casa ficou “vazia” após a morte do marido. pic.twitter.com/pQyis9vLRC
— O Tempo (@otempo) August 27, 2025Questionada sobre as investigações conduzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Liliane disse que não tem acompanhado de perto para se resguardar de novas dores. “Ainda há muitas coisas que me doem ao ver. Mas os advogados estão trabalhando e eu confio neles. Eles vão fazer o melhor”, afirmou.
A viúva de Laudemir afirmou que vai continuar lutando para garantir a condenação de Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, que confessou ter matado o gari.
“Temos que continuar lutando porque sabemos que vai ser difícil, mas, se não lutarmos ou pararmos diante de cada obstáculo, isso não terá um final feliz. Acreditamos que teremos vitória, sim, e confiamos que a Justiça de Deus não falha. Vamos continuar lutando até ter Justiça por Laudemir”, declarou.