Uma assembleia de professores de escolas particulares de Belo Horizonte,marcada para a manhã desta segunda-feira (11), vai definir o rumo do movimento grevista. Os educadores iniciaram a paralisação na última terça-feira.
A greve é motivada por uma insatisfação dos professores da rede particular com as propostas dos donos das escolas relacionadas aos direitos da categoria. Os empregadores apresentaram proposta de redução de adicional por tempo de serviço; alteração da isonomia salarial e implantação de férias exclusivamente entre os dias 26 de dezembro e 24 de janeiro (com recesso entre 25 e 31 de janeiro, o que, conforme o Sinpro-MG, possibilitaria a convocação dos professores neste período).
De acordo com o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), mais de mil professores, de mais de 40 instituições de ensino, paralisaram as atividades e participaram da assembleia na última semana. Segundo o Sinpro-MG, mesmo que alguns colégios permaneçam abertos, com falta de professores, ao menos 20 mil alunos estão afetados.