Mais uma vez, trabalhadores da construção civil fizeram manifestações em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (4). Os protestos acontecem no bairro Nova Granada, na região Oeste da capital, no Barro Preto e na avenida Afonso Pena, no hipercentro da capital. Manifestantes começaram a se dispersar por volta de 16h30.
De acordo com a Polícia Militar, aproximadamente 100 manifestantes estiveram na avenida Silva Lobo e os outros 300 na rua Barbacena. Os atos aconteceram de forma pacífica. Por volta do meio dia, os manifestantes deslocaram da avenida Afonso Pena com Curitiba para a Olegário Maciel com rua Bernado Guimarães. Por volta das 15h, eles ocupavam a rua Timbiras entre Bias Fortes e São Paulo. De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, por volta de 16h30 os manifestantes liberaram as vias.
Há quase duas semanas, a categoria reivindica melhorias salariais, melhorias nos alojamentos, fim da terceirização nos canteiros de obras, almoço e café em todos os canteiros de obras e melhorias das condições de trabalho, com adoção de medidas coletivas e individuais de segurança.
Nessa terça-feira (3), o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) informou, por meio de nota, que "continua em negociações abertas com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em Belo Horizonte (STIC-BH), tratando da proposta para reajuste dos salários, a constar da Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014.
O Sinduscon-MG reitera que está buscando um entendimento alinhado com realidade e com a conjuntura econômica nacional e do setor da Construção, que deve registrar crescimento abaixo dos 2% neste ano.
É importante ressaltar que a Lei de Greve proíbe expressamente que manifestantes utilizem métodos violentos ou intimidadores que impeçam o acesso dos empregados ao trabalho ou que causem ameaça ou dano à propriedade ou pessoa, cabendo aos responsáveis as penas civis e criminais previstas em lei".
Quebradeira
Nesta quarta-feira, denúncias davam conta de que os trabalhadores promoveram uma quebradeira na região da Pampulha, onde outro grupo de manifestantes protestava contra a falta de diálogo entre a categoria e o sindicato patronal. A reportagem de O TEMPO entrou em contato com representantes do sindicato dos trabalhadores, que afirmaram desconhecer a confusão.
Atualizada às 13h01 do dia 06/12/13