A Mina Córrego do Feijão faz parte do Complexo de Paraopeba, que possui 13 estruturas utilizadas para disposição de rejeitos, retenção de sedimentos, regulação de vazão e captação de água. O complexo produziu 7,270 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre de 2018, quase 7% da produção nesse período, de acordo com relatório de produção da companhia, divulgado no fim de outubro do ano passado.
O complexo faz parte do Sistema Sul, que contempla também Vargem Grande e Minas Itabirito, que produziu 22,378 milhões de toneladas de minério de ferro nesse período. No total, a Vale produziu 104.945 milhões de toneladas de minério de ferro. De acordo a companhia, foi uma marca história para um trimestre.
A geração de caixa, medida pelo EBITDA, foi de US$ 4,4 bilhões no terceiro trimestre de 2018, maior valor para um trimestre desde 2013. O lucro líquido recorrente foi de R$ 8,3 bilhões.
Ainda conforme o relatório, a dívida líquida segue em queda e atingiu o menor patamar desde 2009, totalizando US$ 10,7 bilhões. Na ocasião, a empresa anunciou que foi aprovada pelo Conselho de Administração investimento de US$ 1,1 bilhão para expansão da mina de Salobo, no Pará.
O rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, teve impacto no mercado. Os Recibos Depositários Americanos (ADR) - que são recibos de ações emitidos nos Estados Unidos para negociar empresas de fora do país, na Bolsa de Nova York - caíram 8,08%. O American Depositary Receipt da mineradora foi cotado a US$ 13,66. Ao longo do dia, conforme o desastre ganhava proporção, o papel chegou a marcar queda de 11%.
Com 157 milhões de negócios, a Vale foi a empresa mais negociada nesta sexta-feira em Nova York, enquanto, no mercado doméstico, a Bolsa ficou fechada devido ao feriado do aniversário da cidade de São Paulo. (com agências)