No Aeroporto

Confira o que se sabe até agora sobre o acidente com avião da PF na Pampulha

Os pilotos José de Moraes Neto, de 50 anos, e Guilherme de Almeida Irber, de 44, e o mecânico Walter Luís Martins, de 51, são de Brasília

Por O TEMPO
Publicado em 06 de março de 2024 | 21:51
 
 
 
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Dois comandantes de aeronaves da Polícia Federal (PF) morreram carbonizados na queda de um avião na tarde desta quarta-feira (6 de março), no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Um mecânico de uma empresa terceirizada foi socorrido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Segundo a assessoria de imprensa da PF, ele chegou à unidade de saúde “lúcido e orientado”.  

Os pilotos José de Moraes Neto, de 50 anos, e Guilherme de Almeida Irber, de 44, são de Brasília, assim como o mecânico Walter Luís Martins, de 51. Por meio de nota, a corporação decretou luto de três dias e se solidarizou com os familiares das vítimas. Além disso, a PF informou que “já iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente envolvendo a aeronave Cessna Grand Caravan 208B”.

Por conta do ocorrido, o aeroporto ficou fechado por alguns minutos. O avião que levou o governador Romeu Zema (Novo) para Brasília, onde o político se encontrou com o presidente Luiz Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (6 de março), atrasou cerca de 30 minutos para decolar. Depois, conforme a assessoria do aeródromo, a situação foi normalizada, já que o acidente não ocorreu na pista.

A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou, na tarde desta quarta-feira (6 de março), as apurações no local. A perícia foi realizada.

Imagens de câmeras de segurança do aeroporto mostram o momento em que a aeronave decola e começa a perder altitude. O piloto tenta retornar para a pista, mas não consegue, e o avião cai nas proximidades da barragem da Pampulha.

Conforme especialistas ouvidos pela reportagem, a suspeita é que um problema mecânico tenha causado a perda de potência da aeronave – a falha pode estar relacionada ao motor.

Nos últimos dois dias, registros da aeronave indicam que ela teria feito dois voos curtos, na terça-feira (5 de março) e na segunda-feira (4 de março). Eles tiveram duração de cerca de 30 minutos, em uma manutenção e testagem de voo.

Nesta quarta, durante o voo que acabou na tragédia, a aeronave passou pouco mais de 50 segundos no ar, entre a decolagem e o momento que ela colide no chão. Além disso, em uma transmissão 24h, foi possível ouvir o diálogo entre os controladores de voo no momento em que eles constatam a tragédia.

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