Banho de amor

Defensoria arrecada doações para moradores de rua de BH: saiba como ajudar

Último levantamento da prefeitura, realizado antes da pandemia, aponta que capital tem mais de 4.600 pessoas sem abrigo

Por Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2021 | 16:24
 
 
 
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A Defensoria Pública de Minas Gerais, em parceria com a ONG Banho de Amor, arrecada doações para os moradores de rua de Belo Horizonte. O último levantamento da prefeitura, realizado antes da pandemia, aponta que a capital tem 4.668 pessoas vulneráveis vivendo sem nenhum teto. A crise sanitária agravou ainda mais a situação dessa população.

E é aí que entra a solidariedade para dar dignidade a esses homens e mulheres. Itens de alimentação, higiene pessoal e roupas estão recolhidos para serem distribuídos aos moradores de rua. Semanalmente, a Banho de Amor repassa os produtos para os vulneráveis. Antes, eles também ofereciam banhos e qualificação profissional, mas as ações tiveram que ser suspensas por causa da Covid-19.

A Defensoria Pública, que colabora com orientação jurídica, também interrompida por causa da pandemia, lançou a Campanha Arrecadação Solidária. Até o próximo dia 31 de maio, as doações podem ser entregues na sede do órgão, que fica na rua dos Guajajaras, nº 1707, no Barro Preto. O horário é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Ajuda

Conforme a Defensoria, estão sendo recolhidos para doação sanduíches, biscoitos, achocolatados individuais, paçoquinhas, leite em pó, roupas, chinelos, cobertores, máscaras e produtos de higiene pessoal, como sabonete, pasta e escova de dentes, detergente, fraldas, álcool em gel e xampu.

No Brasil, a estimativa é de que existam hoje cerca de 117 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. Neste ano, pela primeira vez em 17 anos, mais da metade da população não teve certeza se haveria comida suficiente em casa no dia seguinte, teve que diminuir a qualidade e a quantidade do consumo de alimentos e até passou fome.

O estudo aponta que a pandemia deixou 19 milhões com fome em 2020, atingindo 9% da população brasileira, a maior taxa desde 2004, quando essa parcela tinha alcançado 9,5%.  E quase o dobro do que havia em 2018, quando o IBGE identificou 10,3 milhões de brasileiros nessa situação.

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