O ex-diretor adjunto da unidade prisional de Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por assédio e importunação sexual, perseguição, além de violência psicológica. Sete vítimas o denunciaram na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

As mulheres informaram que o homem, que já não ocupa mais a liderança na unidade, usava o cargo para assediá-las sexualmente, constrangê-las e importuná-las com abraços impróprios e beijos. Elas ainda eram perseguidas com menosprezo por serem mulheres.

As vítimas alegaram que o comportamento inadequado foi levado ao conhecimento do diretor-geral do presídio, que não teria adotado posturas para evitar a ocorrência dos fatos. Ele foi indiciado por omissão e também afastado das funções que desempenhava.  

Os dois foram impedidos ainda de manter contato com as vítimas por qualquer meio.

Sejusp continua investigando 

O procedimento de investigação administrativa preliminar instaurado pelo Núcleo de Correição Administrativa (Nucad), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), também foi concluído. 

Agora, será instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela corregedoria da Sejusp, no qual os servidores terão direito à ampla defesa e ao contraditório. “A Sejusp ressalta que não compactua com desvios de conduta de seus servidores e trabalha para que todos os trâmites sejam tratados com celeridade”, esclareceu.

Com PCMG