Uma família foi atacada por um enxame de abelhas africanas na cidade de Presidente Kubitscheck, no Alto Jequitinhonha, nesta quarta-feira (19). Uma idosa de 91 anos, um idoso de 87, uma mulher de 28, um bebê de 9 meses e uma menina 9 anos, ficaram feridos e foram socorridos por policiais militares.
De acordo com a Polícia Militar, uma viatura fazia o patrulhamento na cidade quando encontrou a família gritando por socorro. A família estava chegando em casa quando foi repentinamente atacada pelas abelhas. Os insetos tomaram conta do rosto do bebê e também atacaram bastante os idosos.
Os policiais prestaram socorro às vítimas e as levaram a Unidade Básica de Saúde para atendimento. Os feridos ficaram internados, mas já receberam alta. Dois militares também ficaram levemente feridos durante o socorro, mas não precisaram de atendimento médico. Os idosos e as crianças ficaram com várias picadas pelo corpo.
"Foi coisa de Deus por que lá é um local isolado e passamos bem na hora que eles estavam sendo atacados. Nós pegamos primeiro a criança e colocamos na viatura que estava fechada. Pedimos a mãe para ficar com o bebê e fomos socorrer os idosos. Se não estivessemos passando lá na hora o acidente podia ser bem pior", considera o tenente Aguinaldo Aparecido dos Santos que atendeu a ocorrência.
O militar esteve na casa da família nesta quinta-feira (20). De acordo com ele, todos estão passando bem. Apesar da dor e das marcas das picadas, eles não tiveram nada mais grave e estão se recuperando em casa.
Dois homens de 31 e 53 anos suspeitos de criarem as abelhas foram presos por estarem com os insetos em área urbana, o que não é permitido. No momento em que eles foram fazer manutenção na criação, as abelhas atacaram as vítimas que passavam perto do local.
"Eles criavam as abelhas em uma área de mata, mas a cidade aqui é pequena e estava muito próximo do perímetro urbano, bem perto de casas. Essas pessoas acabaram sendo atacadas” complementa o tenente.
A dupla assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por omissão de cautela e lesão corporal. O TCO será encaminhado para o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).