Muita gente dever estar com dor de cabeça e ressaca depois de tomar bebidas destiladas falsificadas ou adulteradas por um homem de 24 anos  preso durante a operação Radar, desencadeada nos últimos dois dias pelo 1º Departamento de Polícia Civil de Belo Horizonte. 

Sete pessoas foram presas por crimes diversos, sendo quatro com mandados de prisão em aberto e duas presas em flagrante. Um suspeito de estupro, procurado pela polícia, também foi preso.

De acordo com o delegado Wagner Sales, o suspeito mantinha um laboratório clandestino de bebidas falsificadas no bairro Bandeirinhas, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte,  e abastecia bares, casas noturnas e eventos na região Leste da capital. Segundo ele, as bebidas adulteradas oferecem risco à saúde de quem as consome. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

BEBIDA FALSIFICADA ERA VENDIDA EM BH - Muita gente dever estar com dor de cabeça e ressaca depois de tomar bebidas destiladas falsificadas ou adulteradas por um homem, de 24 anos, preso durante a operação Radar, desencadeada nos últimos dois dias pelo 1º Departamento de Polícia Civil de Belo Horizonte. De acordo com o delegado Wagner Sales, o suspeito mantinha um laboratório clandestino de bebidas falsificadas em Betim e abastecia bares, casas noturnas e eventos na região Leste da capital. Leia a matéria completa no link da bio (otempo.com.br/instagram) #bebida #falsificada #bh #betim Crédito: Uarlen Valério/O TEMPO (@uarlen_valerio)

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Os receptores dessas bebidas também poderão ser responsabilizados, segundo ele. "Vamos chegar de preto, sirene ligada e pistola ns cintura", disse Wagner Sales, sobre como será a operação para prender os receptadoresdas bebidas.

As garrafas de bebidas apreendidas, como vodkas, uísques e rum, ocuparam duas mesas e o chão da delegacia.

O suspeito contou que comprava bebidas mais baratas no supermercado e transferia o líquido para garrafas de bebidas caras que ele adquiria vazias ou jogadas no lixo.

"Eu só comprova o líquido no supermercado e virava o líquido na garrafa cara", explicou.

Segundo ele, bebida que ele comprada por R$ 16  era vendida por ele a R$ 35.

"Um processo bem simples.  Aprendi na internet. Pegava as garrafas no lixo e colava o mesmo selo novamente", comentou o preso, que disse agir sozinho. "Todo mundo que comprava na minha mão sabia que era bebida adulterada", afirmou.

Ele foi preso em flagrante por crimes de falsificação e adulteração de bebidas alcóolicas. 

OPERAÇÃO RADAR

Outros quatro suspeitos também foram presos por outros crimes durante a operação. Segundo a polícia, eles são do aglomerado Morro das Pedras, na região Oeste da capital, e agiam no centro de BH, vendendo drogas e recebendo produtos de furto, como celulares, como pagamento. Eles negam.