Belo Horizonte

Homem pede autorização para disco voador pousar na Praça Sete em julho

Segundo ele extraterrestes chegarão a BH com o objetivo de fazer um intercâmbio e abrir a cabeça da população para novas possibilidades

Por Fernando Motta
Publicado em 15 de março de 2019 | 12:45
 
 
 
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Um homem de 60 anos procurou a Câmara Municipal de Belo Horizonte pedindo autorização para que uma nave espacial com extraterrestres pouse na Praça Sete, no centro da capital, no dia 20 de julho de 2019.

Walmir de Souza Marques, de 60 anos, morador do bairro Lagoinha, se apresenta como um embaixador e porta-voz de pessoas de outras galáxias. Segundo ele, quem pousaria na Terra seriam pessoas como todos nós e que têm o objetivo de promover um intercâmbio cultural e abrir a cabeça das pessoas na Terra. "Nossa cultura continua de enxergar a Terra plana. Em vez de usar de benefícios de uma Terra redonda, a gente continua em cima de uma condição de Terra plana", explica. Para isso, ele diz que já há tecnologia disponível. (Veja abaixo a explicação sobre um possível aplicativo)

Por que Belo Horizonte?

Segundo ele, a escolha por Belo Horizonte tem relação com o Egito e com a tragédia de Brumadinho. "Morreram pessoas em Brumadinho e as pessoas estão sensíveis à mudanças. É igual aconteceu no Egito", diz.

Ele faz relação também, com o monumento do obelisco na Praça Sete. "Não conseguimos espaço na Organização das Nações Unidas (ONU). Então aqui, na Praça Sete tem o obelisco, que é uma réplica do Egito, e o Egito foi todo uma colonização do planeta Marte", diz.

Por que no dia 20 de julho?

Segundo ele, a data seria motivada por três pilares: os 50 anos do pouso do homem na lua, teoria de Chico Xavier de que 2019 seria o ano limite para definir futuro da Terra e, por último, aniversário de Santos Dumont.

"Está na hora de vocês reverem o que Chico Xavier falou intermitentemente", disse. (Clique aqui e leia sobre a teoria de Chico Xavier)

Segundo ele, o aniversário de Santos Dumont indica que o Brasil é um local propício para "abrir os olhos do mundo".

Já quanto à viagem a lua, a conquista seria "retribuída" com a visita dos extraterrestres.

'Estive numa nave Maia'

Walmir se diz um representante da constelação Arcturo, e disse já ter estado em uma nave Maia. "O povo Maia, que na verdade são extraterrestes da constelação de Arcturo, a qual eu represento, a qual eu estive numa nave, falou que a sociedade vai entrar no salão dos espelhos para poder se enxergar através de um espelho tecnológico", diz.

Esse espelho tecnológico seria viabilizado por um aplicativo, o qual Walmir já tentou apresentar para as principais instituições de Belo Horizonte.

Segundo ele, a Terra já é cercada por satélites com câmeras e que essas imagens poderiam ser usadas e acessadas em tempo real, para, por exemplo, evitar tragédias. 

"Por exemplo, sua casa começa a pegar fogo. Você acionaria um sinal que não vai ser só do Corpo de Bombeiros, mas também da Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil. Todas as instâncias. Atualmente, as instituições que você tem ao seu redor, são todas de Terra plana. Esperam você ligar pra eles. Eles teriam que usar os satélites", argumenta.

Resposta dos vereadores

Walmir tem a esperança de que os vereadores de Belo Horizonte se sensibilizem com o pedido. "É uma questão em aberto. Jogo é jogo. Você não pode afirmar que não vai haver desembarque"

No entanto, pelo Twitter, o vereador Gabriel Azevedo ironizou a situação. "Um munícipe esteve aqui na Câmara Municipal para solicitar a articulação de autorização de pouso e decolagem de aeronaves espaciais na Praça Sete de Setembro".

Invasão

Diante da negativa do pouso, ele sugeriu que os extraterrestres podem achar outra solução. "Não vou nem dizer que vai ter invasão. Mas qualquer pessoa que entra na sua casa sem ser convidada, isso é uma invasão", argumentou.

Outro pedido em 2012

Segundo ele, a sociedade terrestre está com a data de validade vencida, que teria sido em 21 de dezembro de 2012. Na época ele entrou com um pedido na prefeitura para fazer o desembarque de uma nave na Praça Sete. Ele diz que o pedido foi negado porque a prefeitura teria alegado que o local não comportava tal público. " Seriam 144 mil pessoas", disse ele.

Questionado se essas pessoas estariam em uma nave espacial, ele respondeu: "Só poderia te dizer se eu tivesse recebido autorização para o desembarque".

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