O julgamento de dois acusados de participação no assassinato do vereador de Funilândia, na região Central de Minas Gerais, Hamilton Moura teve início nesta quarta-feira (26), no Tribunal do Júri, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ao todo, nove testemunhas prestaram depoimento no primeiro dia de audiência.
A sessão será retomada na manhã desta quinta-feira (27), com os depoimentos dos réus Thiago Viçoso de Castro e Felipe Vicente de Oliveira. A tendência é de que sejam destinadas de cinco a nove horas para ouvir os dois julgados.
Segundo a denúncia, o crime teria sido encomendado pelo ex-vereador de Belo Horizonte Ronaldo Batista, que era adversário de Ronaldo no movimento sindical do setor de transportes. Cerca de R$ 40 mil teriam sido pagos à dupla. O valor teria sido repassado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Contagem (Sintetcon), Santos Mendes da Rocha, 51 anos, preso no último dia 11.
O Conselho de Sentença é formado por quatro mulheres e três homens. Ao todo, estão previsto o depoimento de 13 testemunhas. Ambos os julgados são acusados de envolvimento no assassinato. Não há previsão de julgamento do acusado de ser o mandante do crime.
No último dia 11, o, apontado como o responsável por pagar R$ 40 mil para os criminosos que mataram o vereador de Funilândia, na região Central do estado, Hamilton de Moura.
Relembre
Aos 58 anos, o vereador Hamilton Dias de Moura (MDB), de 58 anos foi encontrado morto em 23 de julho de 2020 no bairro Vila Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. O político estava dentro de um carro, no banco do motorista, com perfurações de arma de fogo em seu corpo.
Segundo a denúncia, Ronaldo teria pago R$ 40 mil para que Thiago Viçoso de Felipe Vicente matassem Hamilton. Sob a orientação do ex-vereador, os suspeitos criaram um perfil falso e se passaram por compradores de um lote que o sindicalista estava vendendo.
Um falso encontro foi marcado, quando ocorreu o crime.