A partir deste sábado (24), o Mercado Central, no Centro de Belo Horizonte, voltará a dispor mesas de bar na calçada da avenida Augusto de Lima, entre as ruas Curitiba e Santa Catarina, a fim de diminuir a concentração de clientes no interior do tradicional ponto de encontro. Serão 70 mesas, ao todo, cada uma delas para até quatro pessoas, como mandam os protocolos sanitários da prefeitura. O esquema será montado apenas aos sábados. Desde esta quinta-feira (22), outras 60 mesas estão colocadas no estacionamento do mercado durante todos os dias da semanas, exceto aos domingos.

“Os balcões dos bares são pequenos. O que era um fato turístico no mercado, tomar cerveja de pé e aquele pessoal conversando, precisa de certo controle. No sábado, os bares podem colocar os freezers e chopeiras do lado de fora, mas a comida tem que ser preparada no estabelecimento e levada tampada até a mesa”, diz o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga. Infectologistas concordam que locais abertos e arejados são uma alternativa menos arriscada do que comer em espaços fechados. 

O mercado reúne 14 bares, restaurantes e lanchonetes. Oito deles atenderão nas mesas externas, como o Bar da Lora e o Rei do Torresmo. O arranjo externo de mesas começou a ser realizado em setembro de 2020. Segundo Luiz, nenhum dos bares precisou fechar as portas definitivamente durante a pandemia, porém demitiram funcionários.

A nova fase de reabertura de BH permite que bares e restaurantes recebam o público das 11h às 16h, de segunda-feira a sábado, inclusive com venda de bebida alcoólica.