Religiosidade

Missa da Unidade volta a ser celebrada em BH com a presença dos fiéis

Desde o começo da pandemia, esta é a primeira celebração com a presença dos fiéis, ainda que de forma restrita

Por Vitor Fórneas
Publicado em 14 de abril de 2022 | 10:16
 
 
 
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A Arquidiocese de Belo Horizonte se reúne nesta quinta-feira (14) para celebrar a Missa da Unidade, na Catedral Cristo Rei, no bairro Juliana, na região Norte da capital. Desde o começo da pandemia de Covid-19, esta é a primeira celebração com a presença dos fiéis, ainda que de forma restrita. Quem esteve presente, se emocionou com a retomada.
 
O arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, disse que o momento é de "renascer a esperança" diante dos acontecimentos ocorridos no mundo, principalmente a guerra entre Rússia e Ucrânia. 
 
"O Deus de nossa igreja é o Deus da paz. Por isso, a igreja vive para promovê-la e reeducar os corações de modo que todos eles sejam da paz e instrumento do amor de Deus. Este é o compromisso da igreja no mundo sofrido como o nosso", afirmou o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
 
Em sua homilia, Dom Walmor destacou ainda que "é preciso dizer um basta a tanta desigualdade social". "Tempo de sofrimento e dores. Precisamos fazer a diferença, não por impor, conquistar e construir, mas fazer a diferença pela força do nosso testemunho na nossa identidade".
 
A Missa da Unidade reuniu as trezentas paróquias da arquidiocese e nela são abençoados os santos óleos usados nas comunidades de fé para os sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. "Ao abençoarmos os óleos, recordamos o sentido que nosso caminho  precisa de nossas aptidões, forças, mas, sobretudo da graça de Deus", disse Dom Walmor.

Retomada

A celebração, que sempre acontece nas manhãs da Quinta-feira Santa, marcou a volta da presença dos fiéis. Nos últimos dois anos, devido à pandemia do novo coronavírus, a participação foi de forma virtual. Neste ano, a presença foi restrita a duas pessoas por paróquia. A estudante de letras Izadora Barbosa, 21, demonstrou gratidão a Deus pela retomada.
 
"É muito bom ver as pessoas participando da missa. Estamos aqui na catedral e, mesmo com as restrições, é bom estarmos em comunhão com nossos irmãos e sentirmos o amor de Deus mais próximo", falou à reportagem.
 
O aposentado Jader Araújo Rodrigues, 59, da Paróquia Nossa Senhora das Dores, destacou que celebrar a unidade entre os irmãos é motivo de gratidão. "O sentimento é de muita fé e compromisso com Deus. Estar aqui é a união de todos os povos da Arquidiocese".
 
Pela primeira vez na Catedral Cristo Rei, Renata Cristina, 26, destacou a importância de estar celebrando a Missa da Unidade. "Já participei quando era no Mineirinho e aqui é a minha primeira vez. Espero que no ano que vem seja mais aberto ao público para que mais pessoas possam viver este momento".

 

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