Morreu na noite dessa quinta-feira (2) mais uma das vítimas da explosão ocorrida em uma siderúrgica de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, no último 27 de dezembro. O homem, cuja identidade não foi revelada, estava internado há oito dias na unidade de queimados no Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII, na capital mineira, em estado grave, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros na data do acidente apontavam que ele teria tido cerca de 80% do corpo queimado durante a explosão. 

Ele e uma outra vítima do acidente, também um homem não identificado, precisaram ser transferidos às pressas para a unidade de saúde em Belo Horizonte – referência no tratamento de pessoas com queimaduras – ainda em 27 de dezembro. Este outro homem ficou internado em estado gravíssimo até a manhã de 28 de dezembro, quando não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com os bombeiros, ele teria sofrido queimaduras em mais de 90% de seu corpo.

Há ainda uma terceira vítima da explosão, também um homem. No entanto, este não chegou a ser transferido para a capital. Com queimaduras na região dos olhos, ele foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis. 

Relembre

Uma explosão de uma caldeira em uma siderúrgica na BR-494 – entre Divinópolis e Nova Serrana – cuja fábrica pertence à União Siderurgia, assustou funcionários da empresa na última semana de 2019. Como eles contaram aos militares que atenderam à ocorrência, um silo de armazenagem passou por um superaquecimento e, com isso, teve início uma pequena explosão que, no entanto, acabou se propagando.

O procedimento correto não teria sido adotado, segundo os bombeiros. Em casos como esse, funcionários deveriam ter aberto a válvula de alívio para evitar que a substância armazenada no silo entrasse em contato com oxigênio e, assim, causasse o estouro e posterior incêndio. A perícia da Polícia Civil também está a cargo de investigar as causas da explosão.