Oito pessoas com idades entre 21 e 49 anos foram presos pela Polícia Civil de Minas nas cidades de Tupaciguara e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, além de Planaltina, no Distrito Federal e Jaranápolis, em Goiás. Todos são suspeitos de terem participação em quatro homicídios, sendo de dois homens com 32 e 34 anos e duas mulheres de 36 e 43 anos. Em um dos crimes, o cadáver também chegou a ser ocultado. 

De acordo com a Polícia Civil, tanto os crimes quanto as investigações iniciaram após o desaparecimento da mulher de 43 anos, no dia 14 de novembro de 2020. O corpo da vítima foi localizado no dia 24 de novembro, próximo ao local onde o carro dela foi encontrado queimado.

A polícia apurou que a mulher foi morta pelo ex-marido e pelo integrante de uma organização criminosa, de 34 anos, morto dias após o crime. A investigação apurou que à época, a mulher ainda teve o corpo ocultado, com o auxílio do cunhado do suspeito, em uma fazenda.

Após esse homicídio, os irmãos da vítima se uniram a outro suspeito, proprietário de um bar em Uberlândia, que possuía rixa com o homem de 34 anos, para também assassiná-lo. Assim, no dia 19 de novembro do último ano, o homem de 34 anos chegou ao bar com a namorada, de 36, momento em que ele teria sido morto a facadas e tiros por comparsas do dono do estabelecimento. A mulher também foi assassinada pelo fato de estar no local e testemunhar o homicídio contra o namorado.

Após o crime no bar, os irmãos da vítima de 43 anos teriam abandonado os corpos do homem de 34 anos e da mulher de 36 em uma estrada, às margens da BR 365, e limparam o sangue no veículo em que transportaram os corpos.

O dono do bar, que teria ajudado nos crimes e funcionários  chegaram a lavar o sangue no estabelecimento, mas em cumprimento de mandado de busca e apreensão no local, a perícia identificou o duplo homicídio ocorrido no bar.

Como o homem de 34 anos seria membro de uma organização criminosa, o grupo se vingou da morte dele assassinando o homem de 32 anos, um dos responsáveis pelos homicídios no bar.