Vaticano

Papa reconhece martírio e virtudes heroicas de mineira assassinada e estuprada

Isabel nasceu em Barbacena em 29 de julho de 1962 e morreu em primeiro de setembro de 1982, quando tinha 20 anos

Por Da redação
Publicado em 28 de outubro de 2020 | 14:23
 
 
 
normal

Em reunião nessa terça-feira (27), o Papa Francisco autorizou promulgação de decretos que reconhecem o “martírio e as virtudes heroicas” da mineira Isabel Cristina Mrad Campos, nascida em Barbacena e morta e estuprada em Juiz de Fora, além do devoto paulista Roberto Giovanni.

Isabel nasceu em Barbacena em 29 de julho de 1962 e morreu em primeiro de setembro de 1982, quando tinha 20 anos. A jovem era de uma família católica, tinha vida ativa na Igreja e era devota.

"Por ser considerada mártir, não será exigido um milagre para torná-la beata”, explica a agência de notícias italiana ANSA, em texto publicado nesta quarta-feira (28). 

Giovanni, por outro lado, teve uma vida marcada por ações sociais e fazia parte da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nascido em 1903 em Rio Claro, interior de São Paulo, o homem morreu em Campinas, em 11 de janeiro de 1994. Conforme o Vaticano, dedicou-se à solidariedade até o dia em que faleceu. Caso comprovado um milagre por intercessão de Giovanni, ele poderá ser beatificado.

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!