O funcionamento de estabelecimentos comerciais não essenciais começará a ser flexibilizado, a partir da próxima segunda-feira (4), em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a prefeitura, a abertura acontecerá de forma intermitente: as portas serão abertas nas três primeiras semanas de maio, seguindo até o dia 24 e, na semana seguinte - entre os dias 25 e 31 - os estabelecimentos permanecerão fechados para que a gestão avalie os resultados obtidos.

Embora estejam liberados para funcionar, esse grupo de estabelecimentos precisará seguir regras que já são adotadas por aqueles considerados essenciais, como o controle de fluxo de pessoas e o distânciamento mínimo de dois metros entre elas, além da disponibilização de álcool em gel e higienização de todos os instrumentos e acessórios. De acordo com a prefeitura, o modelo intermitente será adotado "após avaliação de critérios técnicos, científicos e embasados nas evidências de Saúde, permitindo a reabertura de um grupo de atividades não essenciais desde que atendam todas as regras e normas". Os estabelecimentos considerados não essenciais estão com as portas fechadas há cerca de 40 dias.

Caberá à Polícia Militar e à Guarda Municipal fazer a fiscalização. Quem não se enquadrar nas regras pode receber advertência, multa, ter o estabelecimento interditado parcialmente, ser notificado ou ter o alvará cassado.

Sem funcionamento
De acordo com a prefeitura, a medida não atinge todos os estabelecimentos. Continuam com suas atividades suspensas, por exemplo, casas de shows, boates, salões de dança, casa de festas e eventos, feiras, exposições, congressos e seminários, shoppings, galerias, cinema, clubes de lazer, academias, centros de ginásticas, clínicas de estética, salão de beleza e barbearias, bares, restaurantes e lanchonetes, escolas e instituições de ensino (exceto à distância).

Até o momento, a cidade de Pedro Leopoldo tem 267 casos notificados do coronavírus, 234 suspeitos, sendo um confirmado. Houve 32 casos descartados. Há um óbito suspeito em virtude da Covid-19.