Policiais civis fazem, a partir das 8h desta terça-feira (25), uma paralisação que vai durar, segundo a categoria, 24 horas. Os agentes, que ficarão dentro das delegacias, protestam contra a Reforma da Previdência. 

"Vamos atender e receber, respeitando uma escala de 30%, apenas prisões em flagrantes, cumprimentos de mandados de prisão e remoção de cadáveres. Existe tratamento diferente entre os agentes da segurança. Queremos ser respeitados. Com essa reforma, os policiais civis vão ter os direitos prejudicados na aposentadoria", explicou o presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG), Bertoni Tristão.

Ainda conforme a categoria, a mobilização partiu da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e também ocorre em outros Estados. 

Os policiais civis mineiros, a princípio, não vão se manifestar em nenhum ponto, como já fizeram em protestos anteriores. No dia 2 de julho está prevista, às 14h, uma manifestação em frente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com policiais que chegarão ao local em caravanas.

PCMG desmente paralisação

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, não há "nenhum sinal de paralisação por parte" da corporação. A Polícia Civil "está funcionando normalmente", com "escala completa", e inclusive há uma operação policial em andamento nesta manhã, em Contagem.

A reportagem de O TEMPO esteve no Detran da avenida João Pinheiro, no centro de Belo Horizonte, onde os serviços funcionam normalmente. Segundo Tristão, os atendimentos ocorrem no local porque a maioria dos atendentes é terceirizada.

A reportagem também esteve no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro São Cristóvão, região Noroeste da capital, e, segundo os funcionários, o atendimento também não foi suspenso.

Atualizado às 10h26