O Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas) abriu processo para descredenciar a Backer em função de uma declaração dada, em audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte, pelo advogado da Cervejaria, Estêvão Nejim.
O defensor disse, sem entrar em detalhes, que laudos e análises identificaram “traços, chamados de sinais instrumentais, de mono e dietilenoglicol em várias outras marcas de cerveja”.
De acordo com o vice-presidente do Sindbebidas, Marco Falcone, não houve ainda o descredenciamento da Backer porque o estatuto prevê que ela seja notificada primeiro para apresentar a sua defesa.
“É muito importante que, mesmo que faltosa, ela tenha o direito de se defender”, disse Falcone.
Para Marco Falcone, que também é diretor da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), a declaração do advogado é estapafúrdia.
“Ele tentou manchar todo o setor, que é totalmente muito sério, que trabalha há mais de 20 anos sem nenhuma ocorrência e tem toda a confiança do consumidor”, reagiu Falcone, lembrando que o Sindbebidas tem mais de 85 associados.
A Backer foi procurada pela reportagem e ficou de se manifestar.