A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta quinta-feira (23) que subiu para 26 o número de casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol, substância encontrada em amostras de bebidas da Cervejaria Backer.
Desses, 22 pessoas são do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Apenas quatro casos foram confirmados e os 22 restantes continuam sob investigação, já que os pacientes apresentaram sintomas compatíveis com o quadro de intoxicação e relataram ter consumido as cervejas.
Quatro pessoas morreram, mas apenas uma foi diagnosticada com a doença. Trata-se de Paschoal Dermatini Filho, de 55 anos, que morreu no dia 7 de janeiro em Ubá, na Zona da Mata. Os outros três casos de óbito estão entre os 22 casos em investigação.
A distribuição geográfica dos 26 casos notificados, segundo município de residência, é: 16 casos em Belo Horizonte e os demais 10 casos contabilizam registros em Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.
Casos anteriores a outubro de 2019
De acordo com a SES, a pasta foi comunicada da ocorrência de dois casos com sintomas semelhantes ao quadro de intoxicação por dietilenoglicol, e que consumiram a cerveja Belorizontina em data anterior a outubro de 2019.
Esses casos estão em monitoramento pela secretaria, no entanto, para serem considerados suspeitos, é necessário que haja confirmação da ingestão de alguma bebida da Backer e exclusão de outras causas para o quadro clínico apresentado.
Em decorrência das últimas evidências obtidas a recomendação é de que, por precaução, nenhuma cerveja produzida pela Cervejaria Backer, independente de marca e lote, seja consumida.