A variante delta do coronavírus é predominante nos estudos genéticos realizados em Minas Gerais, informou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva nesta quinta-feira (26). Ele detalhou que, atualmente, a pasta contabiliza 101 casos identificados de infecção pela cepa.
“Dentro das 200 amostras semanais (que o Estado analisa), a delta vem crescendo em incidência. A maior parte delas, hoje, é da delta. Até então, a variante gama sempre foi predominante”, pontuou.
Na semana passada, havia 21 casos identificados e, até essa terça-feira (24), 94. A tendência, conforme o médico, é de que, nas próximas semanas, a variante avance ainda mais.
No início desta semana, O TEMPO antecipou que especialistas esperam que, em algumas semanas, a variante delta deve se tornar majoritária em Minas Gerais.
O secretário, por outro lado, afirmou que há certo viés nas análises, que tendem a ser “selecionadas” o que pode diferir em relação ao que ocorre, de fato, com a pandemia no Estado.
A maior parte das amostras foram encontradas na região Central de Minas, especialmente na região de Belo Horizonte, na Sudeste e Leste do Sul, próximo à divisa com o Rio de Janeiro, e a Noroeste, perto do Distrito Federal.
O chefe da pasta ressalta a importância da vacinação para evitar que a variante delta continue se proliferando. "Os estudos mostraram eficácias de todas as vacinas (para a variante delta), mas de duas doses. Então, aqueles que não tomaram a segunda dose, devem buscá-la, exceto, claro, quando se tratar da Janssen (que é dose única)", explica.
Além da vacinação, Bacheretti explica que as demais medidas de prevenção devem ser observadas para conter a nova cepa do coronavírus. "Vale lembrar que para as variantes delta, gama, todas as variantes que circulam no país, é o mesmo cuidado: uso de máscara, distanciamentos social, higiene das mãos e imunização".
Assista à coletiva de imprensa na íntegra: