O "Daily Telegraph", que pertence ao grupo News Corp, do empresário Rupert Murdoch, publicou em sua primeira página em uma edição de 2017 que a Sydney Theatre Company havia recebido uma queixa da atriz Eryn Jean Norvill, que acusava Rush de toques inapropriados durante uma produção de "King Lear".

Um juiz de Sydney considerou em abril de 2019 que o jornal havia publicado um "artigo sensacionalista, imprudente e irresponsável".

O magistrado Michael Wigney afirmou, ao ler o artigo, pessoas razoáveis concluíram que o ator era um "perverso", com base em informações em sua maioria não contestadas.

Geoffrey Rush, que venceu o Oscar em 1997 por "Shine - Brilhante" e um Emmy em 2017 por "Genius", obteve no julgamento a decisão para que o "Daily Telegraph" pague 2,9 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 10,7 milhões), uma quantia que leva em consideração a perda de renda que o caso provocou ao ator.

O jornal "The Age" afirma esta é a maior indenização já definida para uma pessoa na Austrália.