As vendas de medicamentos para gripe e doenças respiratórias durante o inverno no Sudeste devem gerar uma receita de R$ 520 milhões à Cimed, terceira maior farmacêutica do país em volume de vendas. Com a alta na demanda, a empresa garante uma preparação especial para atender a esse cenário, com um planejamento robusto de produção, logística e portfólio.  

De acordo com a Cimed, o faturamento no Sudeste deve responder por 52% do total nacional durante o inverno de 2025. A expectativa é de comercializar 64 milhões de unidades somente na região, o que equivale a 50% do volume total previsto no país. As principais apostas para esse desempenho são os medicamentos da linha de inverno, com destaque para Cimegripe, Loratamed, Nimesulida, Ciflogex, Ambroxmel, Alergomine, Fexx e Narix.

Em 2024, a companhia movimentou R$ 1 bilhão em todo o país no ciclo de inverno, em todo Brasil. O aumento expressivo na demanda tem relação direta com as baixas temperaturas, a queda na umidade do ar e o aumento de circulação de vírus respiratórios. Para 2025, está previsto um crescimento de 10,9% no faturamento total com as marcas de inverno.

“Historicamente, o Sul e o Sudeste concentram a maior parte do consumo de medicamentos relacionados ao inverno. Por isso, reforçamos nossa operação logística e estoque nessas regiões, onde o impacto da sazonalidade é ainda mais significativo. Como nos planejamos antecipadamente, fomos capazes de acompanhar e atender a demanda do mercado. Com o aumento da nossa fábrica em Pouso Alegre, também ganhamos velocidade e capacidade produtiva para aumentar o nosso portfólio de inverno”, explica João Adibe Marques, presidente da Cimed.

As categorias mais relevantes incluem 65 marcas no portfólio de medicamentos isentos de prescrição (OTC) e genéricos, como antigripais, analgésicos, antitérmicos, expectorantes, xaropes, vitaminas, imunomoduladores e antialérgicos.