Minas Gerais tem um novo caso de gripe aviária (H5N1) detectado. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reportou um foco em uma galinha não comercial, em uma propriedade residencial de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Anteriormente, Mateus Leme, na mesma localidade, havia registrado um diagnóstico da doença

Segundo o Mapa, o foco está em andamento. A galinha era de subsistência, segundo a pasta. Em nota, a prefeitura de Esmeraldas informou que adota medidas necessárias para apuração e controle do foco de influenza aviária no município. Os trabalhos são realizados em conjunto com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

“As equipes técnicas do IMA, em atuação no território municipal desde a confirmação do caso, estão trabalhando de forma integrada com as equipes da administração municipal no monitoramento da área afetada, bem como na aplicação das medidas sanitárias preventivas, conforme os protocolos estabelecidos pelos órgãos de vigilância animal e saúde pública”, disse o Executivo.

Já o governo de Minas, por sua vez, ressaltou que adotou, imediatamente, todas as medidas de vigilância em saúde após a identificação do foco. “Durante a varredura realizada por técnicos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), junto a agentes de saúde do município, no entorno do foco, não foi identificado nenhum outro caso de contaminação”, assegurou o governo. 

O Estado frisou que as ações seguem um plano de contingência, relacionado à doença, elaborado em 2022 em parceria entre União, Estados e o setor produtivo, diante do avanço da doença na América do Sul. “Cabe informar que não há comprometimento da produção avícola do estado, nem implicações comerciais, uma vez que o foco detectado foi em uma criação de aves de subsistência”, ressaltou o governo mineiro. 

O Executivo salientou ainda que desenvolve ações contínuas para barrar a disseminação da doença em Minas. As ações incluem, dentre outros pontos, medidas de biosseguridade das granjas comerciais, políticas de educação sanitária e vigilância nas propriedades classificadas como risco, cadastro e vistoria em criatórios de subsistência, além de ações sanitárias em eventuais áreas de foco da doença.

“A transmissão das aves para os humanos não é comum, mas pode ocorrer em pessoas expostas a uma grande carga viral ou que estejam com baixa imunidade. A Influenza Aviária não é transmitida pelos alimentos, desde que estes sejam bem cozidos. Em casos de suspeita da doença em aves, a população deve entrar em contato com uma das unidades do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), responsável pela vigilância sanitária animal no estado”, alertou.