Ressurgiu a polêmica de que a Igreja Batista da Lagoinha, que tem André Valadão como líder, está promovendo a "cura gay" e retiror espirituais. Existem pacotes que custam até R$3 mil para as pessoas participarem. Indignado, Felipe Neto comentou a respeito do assunto.
No Twitter, nos comentários do perfil Choquei, o youtuber escreveu: "Foi isso q ele usou nele mesmo? Pq o q mais tem é relato de homem q pegou o pastor… Não q eu acredite, longe de mim".
Por meio dos comentários, os internautas opinaram sobre a postura da igreja. "Pagar para ser humilhado! Este ser ai, aqui em Minas, todo mundo do Vale tem uma história pra contar dele. Antes de saber quem era, eu achava até que ele era assumido. A tristeza é saber que vai ter pais pagando e obrigando seus filhos a passarem por este trauma", comentou @Beminas1.
"Fico preocupada pq quem vai ser obrigado a passar por isso? Crianças, adolescentes, sabe se lá oq acontece nesses lugares", reagiu o perfil @Vnus4Vde. "Daqui 50 anos eles estarão fazendo notinha de desculpas e um comercial emocionante da Pabllo Vittar em CGI", escreveu @agenteputativa.
Foi isso q ele usou nele mesmo? Pq o q mais tem é relato de homem q pegou o pastor…
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) July 25, 2023
Não q eu acredite, longe de mim.
Após a repercussão da notícia, o pastor André Valadão emitiu uma nota se pronunciando sobre a notícia.
"É simplesmente inadmissível testemunhar a conduta de certos veículos da mídia que, de forma leviana, vêm nos últimos dias distorcendo a genuína finalidade dos retiros espirituais da Igreja da Lagoinha.
De maneira irresponsável, esse jornalismo raso tenta associar essa grande obra de acolhimento e fé a uma absurda e inexistente prática da “cura gay”. Raso porque uma simples checagem dos fatos desmontaria a pretensa tese.
Os retiros são espaços de acolhimento para todas as pessoas que buscam, pela Fé, tornarem-se melhores. Há, sim, um custo para cobrir despesas com hospedagem, refeições diárias e transporte.
Sim, nossos espaços também aceitam membros da comunidade
LGBTQIA+ que se sintam, espontaneamente, desconfortáveis com a vida que levam. É um direito deles, afinal, buscar uma expressão religiosa.
Tentar resumir os retiros a uma pretensa e absurda cura gay é desrespeitar as milhares de pessoas que, só no último ano, procuraram auxílio espiritual, cuja essência reside na profunda reflexão e no aprimoramento dos ensinamentos cristãos.
No que couber, ações de reparação judicial serão desencadeadas para restabelecer a verdade dos fatos e reparar danos. Isso se faz necessário para repudiar uma postura que não apenas calunia a Igreja da Lagoinha, mas agride a liberdade de crença e a integridade dos fiéis.
É uma clara violação do dever jornalístico de informar com imparcialidade e ética, desrespeitando o sagrado princípio da veracidade dos fatos. Crimes e ofensas, à luz do Estado Democrático de Direito, não podem ficar impunes."