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TEMPO DE FOLIA

Bloco do Pena de Pavão de Krishna desfila pelo bairro Lagoinha

Cerca de 3 mil pessoas acompanham o grupo pelas ruas da capital ao som do "Om" hindu; bloco com foliões pintados de azul passará pelo conjunto IAPI

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PUBLICADO EM 15/02/15 - 10h53
Depois de se concentrar na praça 15 de junho, no bairro Lagoinha, o bloco Pena de Pavão de Krishna (PPK) iniciou seu desfile por volta das 10h30 deste domingo (15). Segundo os organizados, cerca de 1.500 pessoas estavam presentes no momento da concentração. O número, no entanto, duplicou-se no decorrer do desfile que seguiu pela rua Além Paraíba, no bairro Lagoinha. 
 
Pintados de azul como Krishna – considerado um deus na filosofia indiana – o grupo passou em frente ao Hospital Odilon Behrens e depois pelo conjunto IAPI.
 
Um dos blocos mais esperados do Carnaval de Belo Horizonte, o PPK, como é conhecido, só relevou nesse sábado (14) à noite onde seria o desfile. O atraso da divulgação foi intencional, pois os organizadores temiam que o bloco ficasse muito cheio e atrapalhasse a experiência dos foliões.
 
No entanto, alguns percalços fizeram parte da trajetória deste do grupo mesmo com a preventiva. Sem policiamento e orientação da da BHtrans, o bloco fechou bloqueou vias enquanto passava e a via mostrou-se estreita para as pessoas, que foram obrigadas a seguir por ruas laterais. Também não havia banheiros químicos. 
 
Nem mesmo esses obstáculos, porém, tiraram a alegria dos foliões. "Vim com meus filhos e estou adorando, apesar de não ter muitos idosos aqui. Mas estou muito feliz que o Carnaval de BH ressurgiu, sempre fui animada e fazia muita falta", contou a artesã Júlia Carvalho, 67. 
 
 No ano passado, ao som do "Om" hindu, o PPK desfilou com mais de 2 mil pessoas pelo bairro Jardim América, na região Oeste.
 
Conscientização
 
Durante o desfile, o organizadores do bloco faziam campanhas de conscientização convocando os presentes a não sujarem às ruas e distribuindo cartilhas contra o assédio sexual. Ações que dialogam com os alicerces de origem do grupo. "Queríamos criar um bloco de afoxé, mas não somos nenhum terreiro, ou temos uma só religião. A ideia é levar cores para lugares cinzas", disse. 
 
Atualizada às 15h29

 

Rádio Super

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