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Datafolha: Pimenta não reage, e Pimentel mantém dianteira

No segundo turno, o petista também leva vantagem e levaria a corrida ao Palácio Tiradentes

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PUBLICADO EM 10/09/14 - 19h01

São Paulo. A menos de um mês para as eleições, o cenário é estável na disputa para o governo de Minas Gerais, segundo pesquisa Datafolha feita em parceria com a TV Globo. Fernando Pimentel (PT) lidera com 34% das intenções de voto contra 23% de Pimenta da Veiga (PSDB). O levantamento foi realizado nos dias 8 e 9 de setembro, com 1.295 entrevistas em 54 municípios.

Em relação ao levantamento do Datafolha da semana passada, os candidatos apenas oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A vantagem de Pimentel, que chegou a 13 pontos em agosto (29% a 16%), antes do início do horário eleitoral, caiu para oito na semana passada (32% a 24%) e oscilou para 11 pontos agora.

Após três semanas de propaganda eleitoral, um terço dos eleitores mineiros está sem candidato (35%). Indecisos somam 26%, mesmo índice da semana passada, e quem pretende votar branco ou nulo são 9%. Tarcísio Delgado (PSB) tem 3%. Eduardo Ferreira (PSDC) e Fidélis (PSOL) marcaram 2% cada um. Professor Túlio Lopes (PCB) e Cleide Donária (PCO) somaram 2%.

A pesquisa ainda aponta que Pimentel ganha em um eventual segundo turno do pleito com 42% das intenções de voto. Pimenta fica com 29% dos votos. Brancos ou nulos somam 9%, e 20% dos entrevistados estão indecisos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número MG-00080/2014.

O desempenho do tucano Pimenta, que continua atrás do PT desde o início da disputa, motivou mudanças na campanha do PSDB, que partiu para o ataque.

Pimenta, com 12% de rejeição, usou o programa eleitoral para atacar Pimentel (9% de rejeição) por fatos como a recessão econômica e o caso dos desvios financeiros na Petrobras.

O PSDB tenta colar em Pimentel a marca de um governador que pode trazer dificuldades para Minas, repetindo o desempenho fraco da economia nacional no governo Dilma, quando ele era o ministro do Desenvolvimento. Sobre o episódio da Petrobras, o próprio Pimenta foi à televisão dizer que não muda o “jeito PT” de governar.

O PT foca críticas nos quase 12 anos de gestão tucana, em áreas como segurança e saúde. Para responder ao caso Petrobras, o PT citou o mensalão tucano – desvio de recursos públicos para a campanha do PSDB ao governo de Minas em 1998 – e um inquérito em que Pimenta é investigado por receber recursos em 2005 de operador do mensalão, Marcos Valério.

A campanha de Pimentel só não dá trégua a Pimenta quando tenta colar no tucano a marca de turista. Como no jingle que diz: “Não quero nas Gerais quem morou 20 anos em Goiás”.

Avaliação
Pesquisa.
Segundo o Datafolha, 22% dos entrevistados afirmam que o governo de Alberto Pinto Coelho (PP) é “ótimo ou bom”. Outros 32% dizem que o governo é “regular”. Consideram que ele é “ruim ou péssimo” 7%.

Rádio Super

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