Hoje se comemora o aniversário de Anna, a mãe de Maria e avó de Jesus. Santa, sacerdotisa, iniciada nos mistérios de Ísis? Ela própria narra sua trajetória no livro “Anna, a Avó de Jesus: Uma Mensagem de Sabedoria e Amor”, canalizado por Claire Heartsong e no livro “Anna, a Voz das Madalenas”, que tem coautoria de Catherine Ann Clemett.
Sabe-se que Claire Heartsong está em retiro. Conte-nos como ela recebeu as mensagens de Anna. Foi por meio da canalização? Enquanto meditava no final da década de 1980, Claire percebeu um grande ser de luz diante dela. Era Anna, avó de Jesus e mãe da Virgem Maria. Ela disse à Claire: “Ninguém conhece minha história. Você vai escrevê-la”. Claire respondeu: “Acho que você não me quer – tirei D em inglês. Não sou a pessoa certa”. Mas Anna foi categórica: “Você é a pessoa certa”. Nos dez anos seguintes, os conselhos de luz dos reinos superiores trabalharam com a consciência de Claire, preparando-a para receber os “downloads” de Anna. Esse processo foi necessário porque as informações estavam impregnadas de uma vibração mais alta ou sabedoria expandida, extrapolando a experiência com o pensamento. Claire passou não apenas a captar as memórias de Anna, mas a ter experiências sensoriais.
Que tipo de vivência sensorial? Certo dia, Claire sentiu cheiro de queimado. Ela pensou que havia deixado a chaleira no fogão e a água tinha fervido e evaporado. Quando ela foi verificar, não havia chaleira no fogão. Então ela pensou que talvez houvesse um incêndio lá fora em algum lugar, mas quando ela abriu a porta da frente havia neve no chão e nenhum cheiro de fogo lá fora. Quando ela voltou para o seu computador, o cheiro ficou mais forte. Em sua visão interior, ela começou a ver a queima dos campos após a crucificação. Então foi assim que essas sensações começaram.
Durante quanto tempo Claire esteve em contato com Anna? Ela levou cerca de dez meses para gravar as mensagens. Mas o conteúdo da narrativa de Anna ficou muito didático. Então, sua amiga Virginia Essene, que escreveu a introdução de “Anna, a Avó de Jesus”, ajudou Claire a dar um tom menos didático. Claire reescreveu o manuscrito duas vezes antes de chegar à sua forma atual. Todo o processo levou três anos. Claire também canalizou Anna para sessões de grupo e para leituras privadas por vários anos até que ela entrou em retiro no outono de 2006. Depois, por meio da regressão a vidas passadas, ela escreveu “Anna, a Voz das Madalenas”, do qual sou coautora. Ela ainda está em contato com Anna, mas não a canaliza mais.
Por que Anna quis revelar seu passado? Anna desejou estabelecer as bases e a compreensão para que hoje nos lembremos de quem somos. Os dois livros, apesar de falarem sobre a trajetória de Anna, da Sagrada Família e dos essênios, têm como objetivo compartilhar essas histórias para nos dar uma perspectiva mais expandida sobre os fundamentos que esses personagens estabeleceram, muitos dos quais desconsiderados ou retirados pela Igreja Católica. Como Claire disse uma vez para mim e uma amiga enquanto estávamos trabalhando na sequência no verão de 2006: “Todas nós, Madalenas, temos ensaiado por eras nos planos internos para os papéis que estamos desempenhando atualmente. O papel de Anna naquela época era semear a luz na consciência, as linhas genéticas e os elementos para estabelecer as bases para o que estamos sendo solicitados a realizar hoje.
Qual o destino de Anna, Maria de Nazaré e Madalena após a morte de Jesus? Após a crucificação, elas foram primeiro para o sul da França e viveram em uma comunidade essênia em Monte Bugarach durante os primeiros anos. Eventualmente, Anna e alguns dos outros migraram para Glastonbury, na Inglaterra, onde Anna passou o ano restante. Depois que ela parou de fazer os ritos do sepulcro e permitiu que seu corpo morresse naturalmente, ela foi enterrada sob o Tor em Glastonbury, em cujo cume está localizada a igreja de São Miguel, que não possui teto.
Por quanto tempo mais Anna viveu depois que Jesus morreu? Primeiro, Jesus não morreu. Ele ressuscitou seu corpo após a crucificação em 30 d.C. e continuou a viver em seu corpo físico no plano terrestre por mais 42 anos. Durante esse tempo, seu corpo tornou-se cada vez mais etérico. Ele vivia mais como um corpo de luz do que como uma encarnação física enquanto ainda esteve na Terra. Ele se retirou do plano terrestre em 72 d.C., mas deixou uma pequena porção de sua fisicalidade/consciência no Himalaia, que gera um campo de alta frequência até hoje. Todas as informações sobre isso são encontradas no livro “Anna, a Voz das Madalenas”. Como parte da Ordem de Madalena, Anna e as outras Madalenas (tanto homens quanto mulheres) podiam sentir a aproximação da Idade das Trevas. Naquele momento não havia mais nada que eles pudessem fazer para tentar aumentar a frequência da humanidade além de plantar as sementes. Anna escolheu interromper os antigos ritos egípcios do sepulcro, que lhe permitiram manter sua imortalidade física ao longo dos séculos, e permitiu que seu corpo passasse pelo processo natural de morte, que ocorreu em 82 d.C.
O que precisamos fazer ou aprender para nos alinharmos com a energia de Anna? Primeiro, se você tiver uma intenção sincera, irá se conectar com Anna. Ela fala sobre isso no primeiro capítulo do livro “Anna, a Avó de Jesus”. Como mestra ascensionada, a energia de Anna está disponível para todos que se alinham com ela ou leem os livros. Anna está muito presente e faz parte dos conselhos de luz ajudando a nos guiar através de nossa atual mudança de consciência.
Que legado Anna, Madalena, Maria e outras sacerdotisas e iniciadas daquela época deixaram para a humanidade? Não vejo como um legado, mas uma continuidade do trabalho que elas iniciaram. O trabalho delas e o nosso continua sendo ajudar a elevar a frequência da humanidade para que possamos ascender junto com a Mãe Terra. Como Anna nos disse, muitos de nós somos os futuros eus daqueles membros da Sagrada Família, dos essênios e dos seguidores de Jesus em seu tempo.
SERVIÇO: Assista ao vídeo de Catherine Ann Clemett em: https://youtu.be/GH_t8WhUUJk
A história de Anna
Anna, mãe de Maria de Nazaré e avó de Jesus. As imagens e informações que dispomos sobre a “matriarca gloriosa”, a “santa”, se alicerçam em três iconografias cristãs: mãe, mestra e guia.
Anna foi muito mais. Viveu mais de 600 anos. Sua encarnação se deu em maio, no ano de 596 a.C, no povoado de Etam, a quatro quilômetros ao sul de Belém, na Judeia. Seus mestres pertenciam a uma antiga ordem secreta de eremitas que viviam isolados nas colinas.
Foi exímia parteira e erveira. À noite, enquanto seu corpo descansava, seu espírito estudava com os mestres da irmandade de luz. Viveu entre os essênios (“ess” significa (ser); e “enio” significa fonte, ou seja, “fonte do ser”, “o santo”). Eles eram considerados os mais sábios e incorruptos dos hebreus judaicos, e suas origens remontam às antigas escolas de mistério de Moisés e Akenaton.
Eram conhecidos como filhos e filhas do Sol e como aqueles que guardavam o caminho do coração. Anna viveu como aprendiz, iniciada e professora na Escola de Mistérios de Monte Carmelo, localizada próxima onde hoje fica Haia, em Israel.
Ela manteve a linhagem que contém os códigos do Graal e da ascensão de encarnação por meio da qual a mãe Divina dá à luz consciência crística durante os ciclos cósmicos solar e planetário.
Aprendeu a ativar as habilidades psíquicas e o rejuvenescimento do corpo físico. Sua aparência física variava de acordo com as situações que enfrentava. Viveu no Egito, onde se tornou uma grande sacerdotisa de Ísis, Hathor e Sekhmet e se preparou para seu trabalho nas ordens dos essênios e das Madalenas, em Monte Carmelo.
Trabalhou diligentemente na antiga cidade subterrânea de Tat, em câmaras ocultas, copiando textos antigos, teve acesso Ágartha, cidade subterrânea, a terra dentro da terra, onde desenvolveu a capacidade de ser consciente das muitas e distintas realidades por meio de viagens astrais, bilocação e teletransporte. Ficou conhecida como a grande alquimista e expressou os atributos da deusa durante toda sua vida. Viveu e iniciou outras pessoas na Grã-Bretanha, Avalón, Stonehenge e Avebury, participando como sacerdotisa em cerimônias druidas.
Após 400 anos se dedicando ao seu desenvolvimento pessoal, era o momento de vivenciar sentimentos humanos. Casou-se com outro iniciado, Matias, e teve dois filhos: José de Arimateia (preparado para exercer um papel especial no plano divino para amparar Jesus) e Marta.
Com Joaquim teve 12 filhos (Ruth, Isaac e Andrés, Mariamne e Jacobo, Josefo, Natán e Lucas, Rebeca e Ezequiel, Noé e, por último, Maria Ana. Fisicamente ou por meio da bilocação, Anna acompanhou as inúmeras iniciações de Jesus. Durante séculos se preparou e iniciou outros irmãos espirituais para atuar e sustentar a vinda do Cristo.
Anna revelou o amor e a graça infinita de Deus-Pai-Mãe e nos convoca a praticarmos a todo instante o “conhece-te a ti mesmo”. Ela nos ensina: “O objetivo final da vida é conhecer a si mesmo como amor e como Cristo vivente”.
Compilação do livro “Anna, a Avó de Jesus: Uma Mensagem de Sabedoria e Amor” feita por Ana Elizabeth Diniz