A AngloGold Ashanti completou 190 anos. A empresa iniciou suas atividades em 1834, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A mineradora de ouro mantém operações em Goiás e nas cidades mineiras de: Nova Lima, Raposos, Sabará, Caeté, Santa Bárbara e Barão de Cocais. A empresa anunciou o aporte de R$ 1,1 bilhão para 2024, sendo R$ 780 milhões em investimentos para as operações de Minas Gerais neste ano. “Nossos investimentos reforçam nosso compromisso com o futuro, em busca de resultados baseados sempre na sustentabilidade”, afirma o presidente da AngloGold Ashanti na América Latina, Marcelo Pereira.

Mineração

Em 2023, a AngloGold Ashanti atingiu o índice de 52% de redução de emissões de gases de efeito estufa, ultrapassando a meta de 30% que era prevista para 2030; caminha para a eletrificação de sua frota e segue rumo à meta de zerar a emissão de carbono até 2050. A companhia adotou 100% de disposição a seco em suas operações, com eliminação do envio de rejeitos úmidos para barragens. Este ano implementou no escritório administrativo de Nova Lima (MG) o projeto piloto da semana de trabalho de quatro dias, sem cortes de benefícios e salários.

Indústria 4.0

A celebração dos 190 anos da AngloGold Ashanti mostra que além da longevidade, a mineradora se adaptou e fez inovações. A companhia viveu a primeira revolução industrial, com o uso de carvão, seguindo para o surgimento da eletricidade, quando construiu uma das primeiras hidrelétricas do país, o Sistema Rio de Peixe, em Nova Lima (MG). Também se adaptou à chegada da era eletrônica, e agora, na indústria 4.0, com a revolução digital, conta com sistemas autônomos e monitoramentos a distância em suas operações, entre outras tecnologias.

Produção

O grupo AngloGold Ashanti tem sede em Londres, no Reino Unido, e atuação em nove países, com dez operações. Empresa de capital aberto, tem ações negociadas nas Bolsas de Valores de Nova York (Estados Unidos), Joanesburgo (África do Sul) e Gana. Em 2023, a produção de ouro da AngloGold Ashanti no Brasil foi de 338 mil Oz (10,5 toneladas) sendo Minas Gerais responsável pela produção de 74,5% desse volume, ou seja, 252 mil onças de ouro. Com cerca de 8,3 mil empregados diretos e indiretos - em Minas Gerais são 2.698 empregados - as operações brasileiras respondem por cerca de 13% da produção global de ouro do grupo.