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O Minas fez o fácil virar difícil.

A equipe transformou o que era para ser 3 a 0 em 3 a 2.

O calor no folclórico ginásio do Tijuca, ultrapassado e sem ventilação apropriada, era de fato insuportável, e serve como justificativa.

Só que o Minas, apesar das adversidades, teve o jogo nas mãos.

O time controlou praticamente toda a partida, inclusive os sets que perdeu, e deixou escapar um ponto precioso contra o Flamengo.

De qualquer forma foi um ótimo teste.

O Minas já sabia o que encontraria no Tijuca, algo padrão quando o Bernardinho está do outro lado da quadra: a arbitragem e o VAR, suspeito e impreciso.

É sempre assim.

Nicola fez jus à fama de falastrão e não abaixou a cabeça para Bernardinho, muito menos para os árbitros.

Ele aprendeu que jogar contra o Flamengo no Rio não depende apenas das questões táticas ou técnicas.

Se tivesse tido um pouco mais de controle emocional e minimizasse os erros, o Minas teria feito 3 a 0.

A inaceitável derrapada no fim do terceiro, quando entregou a parcial, foi rapidamente respondida no quarto set, o maior exemplo e que reflete a realidade entre os dois times.

Foi muito mais Minas x Minas do que Flamengo x Minas.

É aquilo: tornar o simples em complicado é fácil, tornar o complicado em simples é criatividade.