Arnaldo Jabor: biografia
Jornalista, cineasta, escritor, Jabor é um dos grandes nomes da crônica nacional e teve textos publicados em importantes veículos de comunicação do Brasil.
No início da carreira, atuou como técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de cinema. Na década de 90, com o sucateamento da produção cinematográfica nacional, Jabor procurou novos rumos e se encontrou no jornalismo.
Ao longo dos anos, o jornalista tratou das mais diferentes questões, sempre de forma irônica e bem-humorada.
'Não dá pra analisar o Brasil muito a sério'
Na apresentação de sua coluna em O TEMPO, em 2007, Jabor falou sobre o estilo e a ironia em seus textos.
"Alguém já falou que a política é o inferno dos cientistas políticos e o paraíso dos jornalistas. E há uma verdade nisso. Muitas vezes, faço uma abordagem mais ficcional do que realista. No Brasil, acontecem coisas absurdas. É um teatro do grotesco, verdadeiras peças burlescas", aponta ele, para quem a "ironia e o humor são a forma mais profunda da literatura" e uma ferramenta de ensino para as pessoas. "Não dá para analisar o Brasil muito a sério. É muito vexame", comentou.
'Os artigos que não escrevi'
Jabor frequentemente era apontado na internet como autor textos que nunca escreveu. Neste vídeo, ele fala sobre os inúmeros artigos que circulam na rede, levam o seu nome, mas não foram escritos por ele. Alguns, inclusive, fizeram muito sucesso, como um em que teria falado sobre "a bunda" e outro em que prestava homenagem aos gaúchos.
Sempre Editora presta condolências à família de Jabor, ex-colunista de O TEMPO
Em setembro de 2007, Arnaldo Jabor estreou como colunista de O TEMPO. Às terças-feiras, sempre de forma irônica e bem-humorada, o jornalista falava sobre política e outras diversas questões na página de Opinião. “Me considero um multimídia maluco”, disse, à época.
E completou: "Alguém já falou que a política é o inferno dos cientistas políticos e o paraíso dos jornalistas. E há uma verdade nisso. Muitas vezes, faço uma abordagem mais ficcional do que realista. No Brasil, acontecem coisas absurdas. É um teatro do grotesco, verdadeiras peças burlescas. Não dá para analisar o Brasil muito a sério. É muito vexame".
A direção da Sempre Editora presta condolências à família de Arnaldo Jabor, que colaborou para o crescimento e credibilidade do jornal O TEMPO por quase uma década. Ele sempre mostrou seu carinho com a nossa publicação e fará muita falta no jornalismo brasileiro.