PLANO DE GOVERNO

Plano de Ciro prevê renda mínima, 5 mi de empregos e tirar famílias do SPC

'Programa Eduardo Suplicy' e proposta de 2018 estão entre os principais pontos do pacote social do pedetista

Por Levy Guimarães
Publicado em 09 de agosto de 2022 | 16:58
 
 
Ciro Gomes Foto: Twitter / Reprodução

Em plano de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato à presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, promete a criação de um programa de renda mínima, a geração de 5 milhões de empregos em dois anos e o refinanciamento de dívidas com o SPC.

Denominada de “Programa Eduardo Suplicy”, a proposta de renda mínima universal engloba os atuais Auxílio Brasil, seguro-desemprego e aposentadoria rural, segundo o documento. O plano propõe centros de referência social de referência social para acompanhar a condição de vida das famílias beneficiadas e um “aperfeiçoamento” do Cadastro Único.

O pedetista também fala em criar estoques reguladores de alimentos para amenizar as altas de preços e proporcionar acesso a gás de cozinha “pela metade do preço hoje praticado” para famílias que recebam até dois salários mínimos.

'Plano Emergencial de Empregos'

Em seu plano, Ciro Gomes promete planeja a criação de 5 milhões de vagas de empregos nos dois primeiros anos de governo. Isso seria feito ampliando investimentos públicos no setor de construção civil.

O candidato do PDT promete retomar cerca de 14 mil obras já licitadas que foram paralisadas ou não iniciadas pelo país, “especialmente as de habitação, saneamento, transporte público e mobilidade urbana”, diz o programa.

Crédito a famílias endividadas

Além disso, o presidenciável vai reeditar, para este ano, uma de suas principais propostas nas eleições de 2018: refinanciar dívidas de famílias que estejam com o nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

“Levando em conta que a dívida média das pessoas é de R$ 4,2 mil- quantia que a maioria não tem como pagar - a proposta do PND é estimular os credores a dar um desconto de 70%, reduzindo essa dívida para cerca de R$ 1.400”.

Ciro aponta que esse valor seria financiado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil em 36 vezes, com três anos de carência (tempo mínimo pelo qual o cidadão precisa pagar).

Segundo o plano, um programa semelhante valeria para cerca de 6 milhões de empresas que estão com o nome no Serasa.

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