Em busca de sequência

América: de ‘dono’ do meio-campo à reserva, Alê tenta recuperar seu espaço

Titular absoluto com Lisca, jogador passou oito jogos no banco sob o comando de Mancini e só retornou à equipe na última partida, no empate com o Atlético-GO

Por Rodrigo Rodrigues
Publicado em 05 de agosto de 2021 | 18:22
 
 
Após "estreia" com Mancini, Alê projeta sequência para voltar a se firmar João Zebral/América

Acostumado a ter cadeira cativa no meio-campo do América, Alê passou a viver nova realidade com a chegada do técnico Vagner Mancini ao Lanna Drumond. Se com Lisca, o jogador participou dos 22 jogos do time em 2021, com o novo comandante passou oito compromissos no banco de reservas e só recuperou o lugar entre os 11, no empate com o Atlético-GO em 1 a 1, na última rodada da Série A. Uma rotina diferente para o jogador de 31 anos, desde que desembarcou em Belo Horizonte, no início do ano passado.

Embora tenha sido preterido sob o comando de Mancini, o paulista de Osasco agiu mineiramente. Trabalhou em silêncio até ter nova chance entre os titulares. Agora, espera engatar uma sequência de jogos e recuperar, de vez, a posição.

“Com o Lisca, eu era praticamente um titular absoluto e tinha feito todos os jogos. Na chegada do Mancini saí da equipe, mas o que procurei fazer foi treinar, adaptar à metodologia da nova comissão. Acho que tenho muito a acrescentar e evoluir com o Mancini. Tendo uma possível sequência de jogos, que eu possa voltar a crescer novamente”, avalia Alê.

Nenhum jogador gosta de ficar no banco, ainda mais para um outrora titular absoluto. Contudo, Alê garante que encarou com naturalidade a opção do treinador do Coelho.

“Está bem claro que o Mancini vem dando oportunidades para todos dentro do grupo. Aquele que baixar a guarda, desistir de procurar uma vaga no time, vai ficar para trás. Mas, no América, não existe isso. Todo mundo busca seu espaço para jogar, ser titular”, pontua o meia.

Mesmo tendo passado um longo período como alternativa de banco, Alê tem ciência de que o América precisa melhorar o rendimento para se afastar da zona de rebaixamento, manter-se na Série A e, se possível, brigar por melhores posições na tabela.

O objetivo passa diretamente por uma vitória sobre o Fluminense, domingo (8), às 16h, no Independência, pela 15ª. Além do Tricolor, o Coelho terá de superar um outro “adversário”: o mau desempenho em casa, onde venceu apenas um dos sete jogos disputados.

“É muito pouco para um time que sonha permanecer na Série A e, quem sabe, buscar uma vaga na Sul-Americana. Temos de vencer em casa. A gente vem pontuando bem fora, mas está faltando ser mais eficaz, mais eficiente, dentro de casa para alcançar nossos objetivos”, adverte o meia.