Uma mulher está processando um restaurante depois de alegar que mordeu um pedaço de dedo humano enquanto comia um wrap de frango comprado no local. O caso foi registrado no Supremo Tribunal do Condado de Nova York no início de agosto, quase dois anos após o incidente. O proprietário do estabelecimento nega categoricamente a acusação.

De acordo com informações da revista People, Mary Elizabeth Smith, de 43 anos, alega que o incidente aconteceu em 17 de novembro de 2023, quando comprou um wrap de frango "para viagem" no Create Astoria. Segundo a denúncia, ela descobriu o que seria um fragmento humano ao morder o alimento.

O advogado da denunciante, Robert Menna, afirmou à revista que sua cliente encontrou "tecido humano, uma ponta de dedo" dentro do wrap. A queixa alega "negligência" por parte do restaurante, fazendo com que Mary "sofresse lesões graves e passasse por dor, choque e angústia mental".

"Ela pediu um wrap de frango e, quando mordeu, havia um pedaço de dedo lá. Felizmente, ela não engoliu. Mas ainda assim ficou traumatizada", declarou Menna à revista norte-americana. O advogado informou que seu escritório enviou o material para análise laboratorial, que confirmou ser tecido humano feminino. "Então vamos deixar o tribunal cuidar disso", acrescentou.

O proprietário do Create Astoria, Teddy Karagiannis, contestou veementemente as alegações, classificando o processo como "completamente fraudulento" em declaração à People. Ele anunciou que pretende processar Mary "por difamação".

Karagiannis argumenta que a mulher recusou-se a fazer testes de DNA no fragmento, o que, segundo ele, provaria que não veio de nenhum funcionário do restaurante. O proprietário também mencionou que não havia funcionárias mulheres trabalhando no estabelecimento no dia do suposto incidente.

Em declaração ao New York Post, Mary afirmou ter ficado "permanentemente traumatizada" pela experiência. Ela relatou que precisou se submeter a tratamento antirretroviral para se proteger contra possível exposição a doenças.

O caso seguirá para julgamento após a seguradora do restaurante, Liberty Mutual, ter negado as alegações da denunciante.