Os desdobramentos do caso da jovem que diz ser a criança sequestrada Madeleine McCann estão longe de chegar ao fim. Isso porque a família biológica da jovem teria se recusado a fazer um teste de DNA que poderia resolver o mistério de saber se ela é realmente a menina desaparecida.

A mãe de Júlia Faustyna, 21, não quer entregar sua amostra genética e alega que tem documentos que provam que ela é sua filha biológica. A declaração é da detetive particular Fia Johansson, que representa jovem ao The Sun.

“Ela afirma que tem a certidão de nascimento de Júlia. No entanto, nossa preocupação é que ela seja falsa. Portanto,  acredito que será necessário obrigar a mãe ou um membro da família de Júlia a fazer esse teste de DNA”, acrescentou Johansson.

De acordo com a detetive, caso algum membro direto da família de Julia Faustyna concorde em fazer um teste de DNA, isso pode esclarecer imediatamente se suas alegações são verdadeiras.

No entanto, por meio de uma publicação da ONG Missing Years Ago, os parentes de Julia afirmaram que ela sofre de problemas psiquiátricos e disseram que ela recusa tratamento. Eles se declararam surpresos após a repercussão do perfil em que Julia afirma ser a menina desaparecida em 2007.

"Para nós, como familiares, é óbvio que Julia é a nossa filha, neta, irmã e prima. Temos memórias, fotos. Julia também tem essas fotos. Ela levou as imagens da casa da família dela, assim como a sua certidão de nascimento e todos os boletins hospitalares", afirmou.

"Pedimos para ela parar, tentamos prevenir isso", diz o posicionamento.

Nesta semana, um outro detetive particular ligado ao caso, Francisco Marco, lançou dúvidas sobre suas alegações de Júlia. O investigador afirma que não existem semelhanças entre Madeleine e a jovem. A análise é fruto de um biometria feita pelo profissional.

Além disso, segundo tabloides internacionais a família McCann está disposta a checar todas as pistas possíveis, não contestam a semelhança entre Júlia e a filha e estão dispostos a fazer o exame de DNA.