Temos que reconhecer que, de fato, Jesus deu sua vida por nós, pois ele se dispôs a se encarnar em nosso mundo, como enviado de Deus, com a missão de nos trazer o Evangelho, mesmo sabendo que essa sua vinda aqui o levaria à morte cruel da crucificação. Amor maior do que esse Dele por nós não existe, a não ser o do próprio Deus Pai, por ser infinito.
Mas, na verdade, o que nos salva é a vivência do Evangelho, a qual nos leva à nossa regeneração. É, por isso que a regeneração é entendida como sendo no futuro (Mateus 19: 28), o que não acontece numa única existência terrena que não dá nem para a começarmos. E muitos até morrem antes de conhecerem o Evangelho.
Daí que é necessária a reencarnação. Aliás, a própria palavra grega palingenesia, usada por Paulo (Tito 3: 5) significa, principalmente, reencarnação (ver dicionários gregos e portugueses). A tradução dela pela expressão “lavar regenerador”, derivada de regeneração, é forçada. Isso é afirmado por vários biblistas respeitados, entre eles, o ex-padre Carlos Torres Pastorino, com doutorado de Bíblia em Roma, catedrático de grego da Universidade Nacional de Brasília, tradutor do Novo Testamento e autor da monumental obra, em oito volumes, “Sabedoria do Evangelho”.
A etimologia dessa palavra palingenesia é “genesis”, que é também o primeiro livro da Bíblia que é do início da criação ou das primeiras coisas criadas ou “geradas” por Deus e que significa “geração”. Mas palingenesia é formada também do advérbio grego de tempo “palin”, que quer dizer, “de novo” em português. E “palin”, que consta também de outras línguas orientais, tem o mesmo significado do advérbio grego “anothen”, “de novo” em português e que consta do Novo Testamento, que foi escrito, originária e geralmente em grego, advérbio esse que passou a ser traduzido, recentemente, por “do alto”, para ocultar a ideia da reencarnação, como fizeram também, depois de 2.000 anos, com a frase: “é necessário nascer ‘de novo’” (João 3: 3), que agora passou a ser, igualmente, “é necessário nascer ‘do alto’”. E tudo isso é, de fato, para ocultar a ideia da reencarnação e, então, repetimos, não estão dizendo mais é necessário nascer “de novo”, como foi durante 2.000 anos, mas “do alto” (João 3: 3), em mais uma escandalosa falsificação da Bíblia, para ocultar as ideias espíritas e da reencarnação.
Esse vocábulo palingenesia tem realmente o sentido inquestionável de “de novo” em geração ou de criado “de novo”, que é o corpo novo do espírito que reencarna.
A ideia da reencarnação ou transmigração do espírito, para muitos orientais, é a metempsicose (reencarnação do espírito em corpos diferentes da espécie humana). E como a metempsicose implica a ideia de troca de corpos e não de espíritos, os dois gênios Orígenes e Plotino defenderam a substituição dessa palavra pela de ‘metensomatose’ (troca de corpo). Mas os dois só aceitavam a reencarnação de espíritos humanos em corpos humanos, o que está de acordo com a Bíblia e a doutrina espírita.
Realmente, a palingenesia ou a reencarnação é o caminho natural que Deus nos deu, para nele seguirmos até que, um dia, praticantes verdadeiros do Evangelho, a nossa regeneração possa, de fato, se concretizar, pois somos nós mesmos que, por nosso livre-arbítrio, temos que nos regenerar!
PS: Com atraso, pois o jornal não circulou no Natal e Ano-Novo, que 2018 seja de muitas alegrias para os diretores, funcionários, leitores e comentaristas de O TEMPO.
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