Os alunos com deficiência das escolas municipais de BH estão chegando a bom termo com a Secretaria de Educação a respeito do sistema de transporte deles. Este artigo é continuação de dois outros de minha coluna: “Um problema social e de falta de caridade” (7.10) e “A prioridade de tudo é melhor com caridade” (14.10). E o problema, realmente, caminha para um bom termo, conforme um telefonema que recebi da Secretaria de Educação.
Até maio de 2019, o transporte era feito por ônibus adaptados para as pessoas com deficiência, as quais tinham, também, um cuidador, que às vezes até carregava alguns deles do interior de casa para suas cadeiras adaptadas nos ônibus.
Da data anteriormente mencionada para cá, os ônibus foram substituídos por táxis sem conforto para as pessoas com deficiência. E, geralmente, nos táxis, algum familiar desses alunos tem que os acompanhar até a escola. Depois, esse acompanhante tem que tomar, às vezes, duas conduções para voltar para casa. Como se vê, o uso dos táxis tem trazido muitos problemas para os alunos e suas famílias. A isso se soma outro fator de ordem emocional e psicológica: nos ônibus, os alunos, tendo a companhia de seus colegas, também com deficiência, sentem-se mais à vontade, criando-se entre eles uma amizade confortadora. Privá-los disso é uma covardia.
Foi por isso que recebi um telefonema de um familiar de uma pessoa com deficiência, pedindo-me para eu fazer, nesta minha coluna, um apelo à Secretaria de Educação e, principalmente, a Alexandre Kalil, um prefeito que parece de bom senso, para que fizessem a caridade (essa foi a palavra usada) de solucionar esses problemas. Imediatamente, decidi fazer o artigo solicitado, o qual acabou tendo uma boa repercussão. A secretária municipal de Educação até publicou artigo neste jornal, explicando o problema, o qual deu origem a outro meu. E este de hoje originou-se de um telefonema que recebi de Márcia, sua assessora, que me deu uma explicação mais clara sobre o problema. Segundo ela, é temporariamente que isso está acontecendo, ou seja, somente enquanto está sendo feita a licitação para novos contratos com os proprietários dos ônibus, todos novos e com as adaptações necessárias para os alunos com deficiência.
A gravidade dessa irregularidade está até comprometendo o prestígio da Secretaria de Educação da Prefeitura de BH, e, como já dissemos em outro artigo, é até uma falta de caridade para com os alunos com deficiência. Porém estou confiante de que, realmente, seja verdade o que me foi dito, por telefone, pela citada assessora da secretária de Educação, e que, pois, esse problema esteja, de fato, sendo resolvido. E, então, até já estou me sentindo recompensado por, de algum modo, ter colaborado para que a paz esteja voltando entre a Prefeitura de BH e seus alunos com deficiência.
Com este colunista, o programa “Presença Espírita na Bíblia”, na TV Mundo Maior.