O fato demonstra que qualquer um pode passar por momentos semelhantes de falta de controle, especialmente diante uma provocação constante. A violência tem sido estimulada a todo momento em games, na televisão, com filmes, noticiários e até desenhos que mostram crimes como se fossem normais.
INÉRCIA AGRAVA O CONFLITO
Realmente, o brasileiro tem memória muito curta. Pior, pensa que isso nunca ocorrerá com ele, pois, ao passar por problemas semelhantes que lhe causam raiva, angústia, nervosismo, úlcera ou dor de cabeça, simplesmente reclama de forma aleatória, como se Deus fosse resolver o problema. É comum o incomodado transferir o problema para o síndico, que muitas vezes não medo de intervir. Já quanto à polícia, tornou-se regra deixar de investigar roubos e homicídios por falta de pessoal, não tendo tempo para combater barulho.
Assim, o problema se agrava e favorece uma situação que pode explodir um dia. Certamente, novas tragédias estão em construção neste momento, fruto da inércia e da atitude mesquinha de não gastar com um processo judicial que poderia inibir os atos antissociais de pessoas mal educadas e desequilibradas.
APLICAR A LEI EVITA TRAGÉDIA
Cabe à pessoa que sofre com a falta de educação do vizinho tomar as medidas judiciais adequadas e investir no seu sossego e saúde, pois esses não têm preço. É fundamental que o condomínio possua uma convenção atualizada, que permita ao síndico aplicar a punição imediata de quem não respeita as regras de convivência.
O amadorismo na condução dessas situações estimula as agressões físicas e morais, a ponto de as pessoas sensatas optarem por mudar do prédio quando ninguém toma providências jurídicas capazes de enfrentar aquele que ignora as regras de boa convivência e de respeito ao próximo.