Uma nova forma de contar a mesma história

Depois do sucesso do filme de Steven Spielberg em 1985, A Cor Púrpura retorna em uma adaptação que mistura o drama original à força de um musical. O longa é inspirado tanto no livro de Alice Walker quanto na versão da Broadway e conta com a direção de Blitz Bazawule.

O elenco reúne nomes de peso: Fantasia Barrino, Taraji P. Henson, Danielle Brooks, Colman Domingo, Corey Hawkins e Halle Bailey. A produção ainda traz a chancela de Steven Spielberg e Oprah Winfrey, que também estiveram envolvidos na versão clássica.

A trama acompanha a protagonista Celie ao longo de décadas de sua vida, em uma jornada de autodescoberta marcada por dor e superação. Separação dos filhos, distanciamento da irmã, um casamento abusivo, violência e silenciamento são alguns dos desafios enfrentados pela personagem.

Uma história que destaca a importância do acolhimento como ferramenta de libertação. Ao longo do filme, Celie encontra mulheres que mostram a ela novos caminhos para guiar sua própria vida e enfrentar as adversidades.


Leia também:
+ Novocaine: À Prova de Dor é pura gastura em formato de comédia romântica de ação
+ Wicked transforma vilã de Oz em protagonista poderosa com emoção, música e crítica social
+ Wonka: Uma história de origem para o icônico criador de chocolates


Emoção, música e atuações marcantes

Se a história já era forte, o musical a transforma em uma experiência sensorial. As canções e coreografias funcionam como respiro poético em meio ao sofrimento, trazendo esperança e resistência. A trilha sonora embala a trajetória de Celie, acompanhando sua luta por autoestima, amor e liberdade.

O destaque fica para as atuações: além de Fantasia Barrino no papel de Celie, temos Danielle Brooks, indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante, entregando uma performance arrebatadora. 

Além disso, os figurinos e a ambientação também reforçam o impacto da narrativa, criando um equilíbrio entre dor e beleza que mantém o público envolvido do início ao fim.

Um início apressado, mas uma jornada recompensadora

Se há uma pequena ressalva, está na abertura: o filme corre um pouco para estabelecer os primeiros acontecimentos, o que pode causar certa estranheza inicial. No entanto, logo a narrativa encontra seu ritmo, recompensando o espectador com emoção e intensidade.

No geral, é uma adaptação que respeita as raízes do clássico, mas traz uma nova roupagem vibrante e contemporânea, capaz de emocionar tanto quem já conhece a história quanto quem a descobre agora.

Onde assistir A Cor Púrpura (2023)?

Se você quer conferir essa nova versão, A Cor Púrpura está disponível no streaming da HBO Max e também no catálogo da Netflix, onde acabou de chegar.


Conteúdo relacionado:
+ “A Cor Púrpura” volta ao cinema festivo e com toques de esperança
+ 4 filmes clássicos de Steven Spielberg para maratonar no streaming
+ Sing Sing: Filme emocionante indicado ao Oscar sobre o poder da arte atrás das grades
+ Halle Bailey é atacada por pai de seu filho e consegue ordem de restrição
+ 'A Pequena Sereia': Live action tem protagonista encantadora e novas músicas

 

Confira também nossa análise em vídeo: