O vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), descartou, pelo menos momentaneamente, a possibilidade de uma chapa formada por Bruno Engler (PL) e Luísa Barreto (Novo) na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. O deputado estadual e pré-candidato do PL já deixou claro em algumas oportunidades que gostaria de contar com Luísa como vice. Simões, porém, vê a ex-secretária de Planejamento e Gestão encabeçando uma chapa, e não ocupando um lugar secundário na corrida pela PBH. 

"Eu não vejo essa chapa se confirmando, porque Luísa (Barreto) é a pessoa mais capacitada dentro todos os (pré) candidatos que estão colocados. Eu não tenho dúvidas disso. Luísa Barreto é um quadro melhor do que qualquer outro nome", afirmou o vice-governador durante entrevista à FM O Tempo 91,7.

Mateus Simões avalia que a capital precisa de um prefeito com o perfil de Luísa. "Acho que Belo Horizonte está precisando da presença feminina na administração, uma presença mais cuidadosa, mais atenta com a cidade, atenta com as finanças. Belo Horizonte, eu repito desde que fui candidato a vereador em 2016, é uma cidade cada vez mais feia, mais suja, mais pobre e mais perigosa. Nós estamos precisando de alguém para arrumar essa bagunça. Acho que o nome certo é o da Luísa", frisou.

Apesar dos elogios a Luísa Barreto, o vice-governador não fechou as portas para uma eventual composição com os partidos da base nas próximas semanas. "É possível a gente conversar com os partidos da base ainda até o final do período de fechamento das convenções", disse. 

Críticas a Fuad

Mateus Simões aproveitou a oportunidade para criticar a gestão de Fuad Noman na capital, definindo-a como "tímida". "O Fuad tem uma administração, para mim, muito tímida, mas ele é uma boa pessoa. O problema é que ele não conseguiu imprimir o Fuad na administração. Ele é o pior prefeito que ele poderia ser. Tinha potencial para ser diferente, talvez, se estivesse com uma equipe diferente, poderia chegar em algum outro lugar", argumentou o vice-governador. 

Entrevista concedida aos jornalistas Guilherme Ibraim e Thalita Marinho.